Depois de ultrapassar o Japão no ano passado, país estabeleceu uma meta de crescimento econômico de 8% em 2011 e de 7% ao ano entre este ano e 2015
Danielle Chaves, da Agência Estado
A China pode superar os EUA como a maior economia do mundo se mantiver o crescimento anual de 8% nos próximos 20 anos, afirmou Justin Lin, economista-chefe do Banco Mundial, em um fórum econômico realizado em Hong Kong. Segundo Lin, o tamanho da economia chinesa poderá, então, ser duas vezes o da economia norte-americana, quando medida pela paridade do poder de compra.
Depois de ultrapassar o Japão no ano passado, a China estabeleceu uma meta de crescimento econômico de 8% em 2011 e de 7% ao ano entre este ano e 2015. Lin afirmou que a China tem sido a nação com a expansão mais rápida nas últimas duas décadas e, entre 1990 e 2010, cresceu a uma taxa "milagrosa" de 10,4% - um contraste com o desempenho de outras economias em transição.
O economista alertou, porém, que a expansão poderá ser prejudicada pela fraca recuperação global após a crise financeira e pediu que a China trate dos desafios domésticos, como a desigualdade de renda. Lin também disse que o aquecimento global pode impor um "desafio real" para a sustentabilidade da China no longo prazo e sugeriu que o país - que é o maior poluidor do mundo - aproveite seu crescimento e se torne um novo líder na tecnologia verde.
"É necessário para a China dar continuidade ao seu crescimento. Esses são desafios para o país, mas também são oportunidades", declarou Lin, que assumiu o cargo no Banco Mundial em 2008. A China revelou programas ambiciosos para desenvolver energia limpa e fechar fábricas que não conseguirem atender às metas de emissão de poluição, com o objetivo de reduzir a intensidade de carbono entre 40% e 45% até 2020, com base nos níveis de 2005.
A economia da China cresceu 10,3% em 2010, marcando o ritmo anual de expansão mais rápido desde o começo da crise global recente. Diferentemente de outros países que enfrentam dificuldades para estimular o crescimento, o governo chinês vem tentando frear sua economia e conter um fluxo de liquidez que está provocando inflação e elevando os preços dos imóveis. As informações são da Dow Jones.
Danielle Chaves, da Agência Estado
A China pode superar os EUA como a maior economia do mundo se mantiver o crescimento anual de 8% nos próximos 20 anos, afirmou Justin Lin, economista-chefe do Banco Mundial, em um fórum econômico realizado em Hong Kong. Segundo Lin, o tamanho da economia chinesa poderá, então, ser duas vezes o da economia norte-americana, quando medida pela paridade do poder de compra.
Depois de ultrapassar o Japão no ano passado, a China estabeleceu uma meta de crescimento econômico de 8% em 2011 e de 7% ao ano entre este ano e 2015. Lin afirmou que a China tem sido a nação com a expansão mais rápida nas últimas duas décadas e, entre 1990 e 2010, cresceu a uma taxa "milagrosa" de 10,4% - um contraste com o desempenho de outras economias em transição.
O economista alertou, porém, que a expansão poderá ser prejudicada pela fraca recuperação global após a crise financeira e pediu que a China trate dos desafios domésticos, como a desigualdade de renda. Lin também disse que o aquecimento global pode impor um "desafio real" para a sustentabilidade da China no longo prazo e sugeriu que o país - que é o maior poluidor do mundo - aproveite seu crescimento e se torne um novo líder na tecnologia verde.
"É necessário para a China dar continuidade ao seu crescimento. Esses são desafios para o país, mas também são oportunidades", declarou Lin, que assumiu o cargo no Banco Mundial em 2008. A China revelou programas ambiciosos para desenvolver energia limpa e fechar fábricas que não conseguirem atender às metas de emissão de poluição, com o objetivo de reduzir a intensidade de carbono entre 40% e 45% até 2020, com base nos níveis de 2005.
A economia da China cresceu 10,3% em 2010, marcando o ritmo anual de expansão mais rápido desde o começo da crise global recente. Diferentemente de outros países que enfrentam dificuldades para estimular o crescimento, o governo chinês vem tentando frear sua economia e conter um fluxo de liquidez que está provocando inflação e elevando os preços dos imóveis. As informações são da Dow Jones.