Por: Conrado Mazzoni Cruz
A economia global possivelmente já interrompeu o processo de encolhimento e irá vagarosamente começar a se recuperar no segundo semestre do ano, segundo avaliação da agência de risco Fitch Ratings.
A instituição pondera que a retomada será "anêmica" e o desemprego continuará em alta durante grande parte de 2010. De tal forma que os bancos centrais pelo mundo não deverão elevar os juros básicos até, no mínimo, o final do ano que vem.
O problema é a deterioração das contas públicas de economias centrais, como EUA, engajadas em políticas expansionistas para combater a recessão. Nesse sentido, a Fitch não espera diminuição firme dos déficits fiscais até 2011. "Porém a qualidade do crédito permanece tolerando o 'AAA' em razão do excepcional balanço de pagamentos e flexibilidade de financiamento".
Confiança
A agência prevê que a dívida do governo pode atingir 100% do PIB (Produto Interno Bruto) nos EUA e no Reino Unido em 2012 e 2013, respectivamente. "Perspectivas estáveis sobre os ratings 'AAA' refletem nossa expectativa que os governos irão consolidar sólidos planos fiscais no médio prazo", diz David Riley, chefe do departamento de crédito soberano da empresa.
Em contrapartida, diversas nações do bloco emergente sofreram rebaixamento de seus ratings, com sinalização de futuros cortes. Riley, contudo, ameniza a situação. "A qualidade de crédito dos emergentes tem provado resiliência até agora. São os benefícios de balanço de pagamentos e políticas econômicas mais vigorosas construídos durante os últimos anos".
A economia global possivelmente já interrompeu o processo de encolhimento e irá vagarosamente começar a se recuperar no segundo semestre do ano, segundo avaliação da agência de risco Fitch Ratings.
A instituição pondera que a retomada será "anêmica" e o desemprego continuará em alta durante grande parte de 2010. De tal forma que os bancos centrais pelo mundo não deverão elevar os juros básicos até, no mínimo, o final do ano que vem.
O problema é a deterioração das contas públicas de economias centrais, como EUA, engajadas em políticas expansionistas para combater a recessão. Nesse sentido, a Fitch não espera diminuição firme dos déficits fiscais até 2011. "Porém a qualidade do crédito permanece tolerando o 'AAA' em razão do excepcional balanço de pagamentos e flexibilidade de financiamento".
Confiança
A agência prevê que a dívida do governo pode atingir 100% do PIB (Produto Interno Bruto) nos EUA e no Reino Unido em 2012 e 2013, respectivamente. "Perspectivas estáveis sobre os ratings 'AAA' refletem nossa expectativa que os governos irão consolidar sólidos planos fiscais no médio prazo", diz David Riley, chefe do departamento de crédito soberano da empresa.
Em contrapartida, diversas nações do bloco emergente sofreram rebaixamento de seus ratings, com sinalização de futuros cortes. Riley, contudo, ameniza a situação. "A qualidade de crédito dos emergentes tem provado resiliência até agora. São os benefícios de balanço de pagamentos e políticas econômicas mais vigorosas construídos durante os últimos anos".