O Brasil superou os Estados Unidos pela primeira vez nos planos de multinacionais como destino de Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE), segundo a Organização das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).
Os cinco países preferidos para investimentos externos entre 2010-2012 são agora, pela ordem, a China, Índia, Brasil, EUA e Rússia, numa pesquisa efetuada junto a 236 multinacionais e 116 agências de promoção de investimentos.
O Brasil ganhou uma posição, enquanto os EUA, que tinham sido segundo lugar no ano passado, caíram agora para a quarta posição e ficaram atrás da Índia e do Brasil, refletindo o diferente grau de expansão econômica e perspectivas de novos negócios.
Também pela primeira vez, os quatro grandes mercados emergentes – China, Índia, Brasil e Rússia – estão todos entre as cinco principais destinações de investimentos.
Para a Unctad, a crise econômica global "acentuou uma tendência recente, de mudança no foco geográfico das multinacionais em direção de economias em desenvolvimento e em transição".
Essas economias se saíram melhor da crise e lideram a recuperação econômica global, tendo papel maior nas estratégias das multinacionais. Nove entre as 15 destinações prioritárias para IDE são países em desenvolvimento ou em transição.
Após declínio de 16% em 2009, o fluxo global de IDE caiu mais 37% para alcançar US$ 1,1 trilhão em 2009. A projeção agora é de ligeira recuperação para US$ 1,2 trilhão este ano, podendo chegar a US$ 1,5 trilhão em 2011.
A expectativa é de retomada de fusões e aquisições transfronteiras como principal motor de crescimento de IDE. Já os investimentos "greenfield" (adicionais ou novos em fábricas onde não havia produção antes) devem ser mais limitados.
A agência da ONU avalia que companhias no setor primário estão preparadas para manter programas ambiciosos de investimentos externos. Também o setor de serviços deve atrair capital externo.
Já na área industrial, a situação é diferente, pois setores como automotivo, químico, eletrônico e metais sofreram de significativo excesso de capacidade e tiveram de cortar planos internacionais de investimentos, segundo a Unctad.
A pesquisa mostra, em todo caso, que a crise foi "'menos destrutiva" para o IDE do que temido inicialmente. O capital para investimentos foi apertado, mas não houve uma onda de desinvestimentos nas filiais estrangeiras.
Desta vez, apenas 36% das respostas são pessimistas sobre as perspectivas de investimentos, comparado a 47% no ano passado. Os latino-americanos e asiáticos são os mais otimistas, apoiados no crescimento de suas economias.
FONTE: Jornal O Globo
Os cinco países preferidos para investimentos externos entre 2010-2012 são agora, pela ordem, a China, Índia, Brasil, EUA e Rússia, numa pesquisa efetuada junto a 236 multinacionais e 116 agências de promoção de investimentos.
O Brasil ganhou uma posição, enquanto os EUA, que tinham sido segundo lugar no ano passado, caíram agora para a quarta posição e ficaram atrás da Índia e do Brasil, refletindo o diferente grau de expansão econômica e perspectivas de novos negócios.
Também pela primeira vez, os quatro grandes mercados emergentes – China, Índia, Brasil e Rússia – estão todos entre as cinco principais destinações de investimentos.
Para a Unctad, a crise econômica global "acentuou uma tendência recente, de mudança no foco geográfico das multinacionais em direção de economias em desenvolvimento e em transição".
Essas economias se saíram melhor da crise e lideram a recuperação econômica global, tendo papel maior nas estratégias das multinacionais. Nove entre as 15 destinações prioritárias para IDE são países em desenvolvimento ou em transição.
Após declínio de 16% em 2009, o fluxo global de IDE caiu mais 37% para alcançar US$ 1,1 trilhão em 2009. A projeção agora é de ligeira recuperação para US$ 1,2 trilhão este ano, podendo chegar a US$ 1,5 trilhão em 2011.
A expectativa é de retomada de fusões e aquisições transfronteiras como principal motor de crescimento de IDE. Já os investimentos "greenfield" (adicionais ou novos em fábricas onde não havia produção antes) devem ser mais limitados.
A agência da ONU avalia que companhias no setor primário estão preparadas para manter programas ambiciosos de investimentos externos. Também o setor de serviços deve atrair capital externo.
Já na área industrial, a situação é diferente, pois setores como automotivo, químico, eletrônico e metais sofreram de significativo excesso de capacidade e tiveram de cortar planos internacionais de investimentos, segundo a Unctad.
A pesquisa mostra, em todo caso, que a crise foi "'menos destrutiva" para o IDE do que temido inicialmente. O capital para investimentos foi apertado, mas não houve uma onda de desinvestimentos nas filiais estrangeiras.
Desta vez, apenas 36% das respostas são pessimistas sobre as perspectivas de investimentos, comparado a 47% no ano passado. Os latino-americanos e asiáticos são os mais otimistas, apoiados no crescimento de suas economias.
FONTE: Jornal O Globo