Por: Gladys Ferraz Magalhães
Quanto maior a oferta, menor é o preço. A máxima citada muitas vezes, quando o assunto é economia, também vale para tentar explicar o alto custo do crédito. Esta é a opinião do vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel José Ribeiro de Oliveira.
De acordo com Oliveira, a relação entre o crescimento da economia - PIB (Produto Interno Bruto) - e o crédito já foi bem menor, cerca de 28,1% em dezembro de 2005, por exemplo, e passou para 41,3% ao final do ano passado. Por outro lado, lembra ele, há países com taxas acima de 100%.
"Temos uma baixa oferta de crédito e isso contribui para que os bancos determinem os custos que querem cobrar. Por isso, temos taxas de juros tão altas e o consumidor, refém, não consegue mudar", explica, conforme publicado pela Agência Brasil.
Soluções
A redução do spread (diferença entre os juros que a instituição financeira paga para ter o dinheiro e a taxa cobrada do cliente na hora do empréstimo) é considerada uma condição para o barateamento do crédito para o consumidor.
Além disso, reduzir os depósitos compulsórios (dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositado para o Banco Central), a fim de ampliar o dinheiro disponível no mercado, e exercer pressão sobre os bancos privados, por meio das instituições públicas, são sugestões de Oliveira para reduzir o custo do dinheiro para o consumidor.
Dessa forma, por conta da concorrência, as instituições privadas são levadas a também baixarem os custos do crédito para o tomador de crédito.
Impostos
Outra medida defendida por Oliveira é a redução dos impostos cobrados na intermediação financeira (valor cobrado entre a captação e o empréstimo), que, segundo ele, ocorre somente no Brasil.
Compartilha desta mesma opinião o presidente da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), Fábio Barbosa, para quem a cobrança de impostos sobre a intermediação reflete-se em juros mais altos para o consumidor.
Segundo dados do Banco Central, os impostos e taxas respondem por pouco mais de 8% do spread bancário. Entretanto, a Receita Federal alega que a incidência dos tributos não ocorre sobre a intermediação financeira, e sim sobre os custos administrativos do banco.
Quanto maior a oferta, menor é o preço. A máxima citada muitas vezes, quando o assunto é economia, também vale para tentar explicar o alto custo do crédito. Esta é a opinião do vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel José Ribeiro de Oliveira.
De acordo com Oliveira, a relação entre o crescimento da economia - PIB (Produto Interno Bruto) - e o crédito já foi bem menor, cerca de 28,1% em dezembro de 2005, por exemplo, e passou para 41,3% ao final do ano passado. Por outro lado, lembra ele, há países com taxas acima de 100%.
"Temos uma baixa oferta de crédito e isso contribui para que os bancos determinem os custos que querem cobrar. Por isso, temos taxas de juros tão altas e o consumidor, refém, não consegue mudar", explica, conforme publicado pela Agência Brasil.
Soluções
A redução do spread (diferença entre os juros que a instituição financeira paga para ter o dinheiro e a taxa cobrada do cliente na hora do empréstimo) é considerada uma condição para o barateamento do crédito para o consumidor.
Além disso, reduzir os depósitos compulsórios (dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositado para o Banco Central), a fim de ampliar o dinheiro disponível no mercado, e exercer pressão sobre os bancos privados, por meio das instituições públicas, são sugestões de Oliveira para reduzir o custo do dinheiro para o consumidor.
Dessa forma, por conta da concorrência, as instituições privadas são levadas a também baixarem os custos do crédito para o tomador de crédito.
Impostos
Outra medida defendida por Oliveira é a redução dos impostos cobrados na intermediação financeira (valor cobrado entre a captação e o empréstimo), que, segundo ele, ocorre somente no Brasil.
Compartilha desta mesma opinião o presidente da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), Fábio Barbosa, para quem a cobrança de impostos sobre a intermediação reflete-se em juros mais altos para o consumidor.
Segundo dados do Banco Central, os impostos e taxas respondem por pouco mais de 8% do spread bancário. Entretanto, a Receita Federal alega que a incidência dos tributos não ocorre sobre a intermediação financeira, e sim sobre os custos administrativos do banco.