quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Lucro do Banco do Brasil sobe 142% no quarto trimestre de 2008

Por: Rafael de Souza Ribeiro

Dando sequência à te
mporada de publicação dos resultados referentes aos grandes bancos brasileiros, o Banco do Brasil (BBAS3) publicou na manhã desta quinta-feira (19) seu desempenho relativo ao quarto trimestre e ao acumulado de 2008.

No último ano, a instituição obteve lucro líquido de R$ 8,80 bilhões, superando em 74% o resultado apresentado um ano antes. Já em relação quarto trimestre de 2007, o lucro saltou 142%.

O RSPL (Retorno sobre Patrimônio Líquido), que mensura a rentabilidade do banco, ficou em 32,5% no acumulado de 2008, acima dos 22,5% apurados em 2007.

Balanço trimestral

(em R$ milhões) 4T08 4T07 Var.
Receita de Intermediação Financeira* 20.294 10.110 +100,7%
Margem Financeira Líquida 4.686 3.981 +17,7%
Despesas Administrativas (4.165) (3.610) +15,4%
Lucro Líquido 2.944 1.217 +142%


Balanço anual

(em R$ milhões) 2008 2007 Var.
Receita de Intermediação Financeira* 58.012 39.975 +45,1%
Margem Financeira Líquida 17.308 15.430 +12,2%
Despesas Administrativas (14.756) (13.448) +9,7%
Lucro Líquido 8.803 5.058 +74%
*Saldo entre as receitas e as despesas com intermediação financeira, incluindo provisões com crédito de liquidação duvidosa

Carteira de crédito
A carteira de crédito encerrou o ano com saldo de R$ 224,8 bilhões, crescimento de 39,9% em relação ao acumulado de doze meses de 2007 e de 11,2% em relação ao trimestre anterior.

No quesito, destaque para a carteira de crédito destinada às pessoas físicas, que cresceu 52,5% frente à temporada do ano passado e alcançou R$ 48,8 bilhões.

Dentro do segmento pessoa física, o financiamento a veículos liderou o incremento, ao crescer 120,7% em doze meses. O crédito a pessoas jurídicas subiu 48,4% em relação ao quarto trimestre de 2007.

Indicador de eficiência
O índice de eficiência, que mede a relação entre despesas administrativas e de pessoal sobre a receita bancária, mostrou melhora em relação ao apresentado em 2007, ao passar de 26,1% para 24,7%.

Vale lembrar que quanto menor este indicador for, menor será a parcela das receitas bancárias necessárias para cobrir os custos operacionais.