Por: Marcelo Olsen Saad
Além do enfraquecimento da demanda global por commodities em função do aprofundamento da crise financeira internacional, a forte retração nos papéis de VCP e Aracruz encontra fundamento também no fechamento de capacidade anunciado pela International Paper e no pessimismo evidenciado pelo Credit Suisse em relatório publicado nesta terça-feira (17).
Entre os destaque de baixa do Ibovespa, os papéis preferenciais da VCP (VCPA4) operam com queda de 5,94% nesta sessão, cotados a R$ 12,67. As ações preferenciais classe B da Aracruz (ARCZ6) mostram desvalorização de 4,76%, cotadas a R$ 1,80.
A International Paper, maior companhia de papel e celulose do mundo, com sede em Memphis (Tennessee), afirmou que irá fechar uma fábrica em Inverurie, Escócia, no final de março. Com este fechamento, a companhia removerá 250 mil toneladas de papel do tipo não revestido da capacidade de suas operações europeias.
Fundamentos deteriorados
A demanda por papel piorou especialmente no final de 2008, período marcado pelo agravamento da crise econômica, na visão dos analistas do Credit Suisse. Entre os países desenvolvidos, os pedidos recuaram cerca de 20% em relação a 2007, tendência de queda que também deverá ser vista este ano, prevê a equipe.
A indústria de celulose também sofre com a discrepância entre a oferta e a demanda, desequilíbrio que deverá ser reduzido para só assim amenizar os impactos da crise no setor, avalia o banco.
No embate para contrabalançar o comércio, empresas localizadas no Canadá e a Botnia, uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, já cortaram a produção, na expectativa de mais queda na procura.
A equipe do banco suíço acredita que a fusão entre VCP e Aracruz fortalecerá o mercado de celulose brasileiro, mas não revela tanto otimismo quanto ao fluxo de caixa da nova empresa, que deverá arcar com as dívidas adquiridas com o processo de alavancagem realizado no mercado de câmbio pela Aracruz.
Preços caem mais uma vez
Os preços da celulose caíram no mercado internacional nesta semana, tanto no segmento de fibra longa como no de fibra curta. O índice Foex NBSK (fibra longa) caiu 0,15%, para US$ 589,48, enquanto o Foex BHKP (fibra curta) recuou 0,68%, cotado a US$ 535,10.
De acordo com os especialistas da Foex, a redução na procura por papel para escrever e impressão vem pressionando a demanda por celulose, em especial no segmento de fibra longa. Já no mercado de celulose de fibra curta, a demanda tem se mostrado um pouco melhor, mas ainda assim a capacidade de crescimento do segmento continua limitada e os estoques, elevados.
Além do enfraquecimento da demanda global por commodities em função do aprofundamento da crise financeira internacional, a forte retração nos papéis de VCP e Aracruz encontra fundamento também no fechamento de capacidade anunciado pela International Paper e no pessimismo evidenciado pelo Credit Suisse em relatório publicado nesta terça-feira (17).
Entre os destaque de baixa do Ibovespa, os papéis preferenciais da VCP (VCPA4) operam com queda de 5,94% nesta sessão, cotados a R$ 12,67. As ações preferenciais classe B da Aracruz (ARCZ6) mostram desvalorização de 4,76%, cotadas a R$ 1,80.
A International Paper, maior companhia de papel e celulose do mundo, com sede em Memphis (Tennessee), afirmou que irá fechar uma fábrica em Inverurie, Escócia, no final de março. Com este fechamento, a companhia removerá 250 mil toneladas de papel do tipo não revestido da capacidade de suas operações europeias.
Fundamentos deteriorados
A demanda por papel piorou especialmente no final de 2008, período marcado pelo agravamento da crise econômica, na visão dos analistas do Credit Suisse. Entre os países desenvolvidos, os pedidos recuaram cerca de 20% em relação a 2007, tendência de queda que também deverá ser vista este ano, prevê a equipe.
A indústria de celulose também sofre com a discrepância entre a oferta e a demanda, desequilíbrio que deverá ser reduzido para só assim amenizar os impactos da crise no setor, avalia o banco.
No embate para contrabalançar o comércio, empresas localizadas no Canadá e a Botnia, uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, já cortaram a produção, na expectativa de mais queda na procura.
A equipe do banco suíço acredita que a fusão entre VCP e Aracruz fortalecerá o mercado de celulose brasileiro, mas não revela tanto otimismo quanto ao fluxo de caixa da nova empresa, que deverá arcar com as dívidas adquiridas com o processo de alavancagem realizado no mercado de câmbio pela Aracruz.
Preços caem mais uma vez
Os preços da celulose caíram no mercado internacional nesta semana, tanto no segmento de fibra longa como no de fibra curta. O índice Foex NBSK (fibra longa) caiu 0,15%, para US$ 589,48, enquanto o Foex BHKP (fibra curta) recuou 0,68%, cotado a US$ 535,10.
De acordo com os especialistas da Foex, a redução na procura por papel para escrever e impressão vem pressionando a demanda por celulose, em especial no segmento de fibra longa. Já no mercado de celulose de fibra curta, a demanda tem se mostrado um pouco melhor, mas ainda assim a capacidade de crescimento do segmento continua limitada e os estoques, elevados.
