Por: Conrado Mazzoni Cruz
A Fitch Ratings mostra descrença com a evolução dos investimentos do setor de petróleo e gás na América Latina. O motivo: o menor fluxo de caixa, fruto do recuo nos preços das commodities, e o aperto no mercado de crédito, segundo relatório da agência de classificação de risco, publicado nesta quarta-feira (4).
A instituição trabalha com a hipótese de que as estatais petroleiras da região poderão reduzir ou adiar os investimentos, repensando prioridades da operação. "Isso poderá ter um impacto negativo em reservas futuras e em perspectivas de produção", interpreta a Fitch Ratings.
"As empresas da indústria do petróleo controladas pelo Estado perderam a oportunidade de reduzir suas dívidas, apesar do vigoroso fluxo de caixa gerado nos últimos anos", afirma o diretor da instituição ligado à América Latina, José Luis Villanueva.
Solidez
A equipe da agência reitera, entretanto, que a liquidez do setor permanece sólida de tal forma que grande parte das petrolíferas continua tendo acesso aos mercados financeiros externos. A Petrobras (PETR3, PETR4) planeja investir US$ 174,4 bilhões no período 2009-2013.
A Fitch Ratings mostra descrença com a evolução dos investimentos do setor de petróleo e gás na América Latina. O motivo: o menor fluxo de caixa, fruto do recuo nos preços das commodities, e o aperto no mercado de crédito, segundo relatório da agência de classificação de risco, publicado nesta quarta-feira (4).
A instituição trabalha com a hipótese de que as estatais petroleiras da região poderão reduzir ou adiar os investimentos, repensando prioridades da operação. "Isso poderá ter um impacto negativo em reservas futuras e em perspectivas de produção", interpreta a Fitch Ratings.
"As empresas da indústria do petróleo controladas pelo Estado perderam a oportunidade de reduzir suas dívidas, apesar do vigoroso fluxo de caixa gerado nos últimos anos", afirma o diretor da instituição ligado à América Latina, José Luis Villanueva.
Solidez
A equipe da agência reitera, entretanto, que a liquidez do setor permanece sólida de tal forma que grande parte das petrolíferas continua tendo acesso aos mercados financeiros externos. A Petrobras (PETR3, PETR4) planeja investir US$ 174,4 bilhões no período 2009-2013.