Por: Flávia Furlan Nunes
A poupança registrou captação líquida (diferença de depósitos e saques) positiva de R$ 751,4 milhões no mês de fevereiro deste ano, o que foi incentivado pelo movimento de queda na taxa de juro, que fez com que parte dos investidores de renda fixa migrassem de modalidade.
"Há principalmente uma queda de expectativa de ganhos em aplicações de renda fixa porque a taxa de juro está caindo", afirmou o professor de Mercado Financeiro da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite. De acordo com ele, a diferença líquida de rendimentos da poupança e de diversas modalidades começou a cair. "Aumenta a atratividade da poupança na medida que as demais aplicações vão perdendo rentabilidade", completou.
Em janeiro deste ano, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu cortar a taxa Selic em 100 pontos-base para 12,75% ao ano, o que interferiu nos resultados de investimentos em renda fixa.
Tendência
Apesar de o movimento ter sido identificado no mês de fevereiro, o professor de Economia e Finanças da FGV (Fundação Getulio Vargas), Paulo César Coimbra, afirmou que ainda não se sabe se a migração de investidores da renda fixa para a poupança é uma tendência.
"Há uma diferença da percepção do investidor, com a queda na taxa de juro. Se isso é consistente, vamos ter que ver o movimento dos meses de março e abril. Existiu um efeito em fevereiro, mas não há como saber se isso é definitivo", disse o professor.
Contas das famílias
Mesmo com o corte na Selic em janeiro, no primeiro mês do ano, a captação líquida da poupança foi negativa (-R$ 486,6 milhões). "O mês de janeiro é difícil, uma vez que as famílias brasileiras têm mais despesas. Em fevereiro, é percebida uma melhora do orçamento", explicou Leite, da Trevisan.
De acordo com ele, 2009 será um ano positivo para a poupança, de crescimento moderado, devido à crise global. "O pior da crise deve ter passado", disse o professor de Mercado Financeiro, que ainda ressaltou que um agravamento do cenário mundial e o crescimento do desemprego podem interferir na captação líquida da poupança, o que não é o mais provável a acontecer.
A poupança registrou captação líquida (diferença de depósitos e saques) positiva de R$ 751,4 milhões no mês de fevereiro deste ano, o que foi incentivado pelo movimento de queda na taxa de juro, que fez com que parte dos investidores de renda fixa migrassem de modalidade.
"Há principalmente uma queda de expectativa de ganhos em aplicações de renda fixa porque a taxa de juro está caindo", afirmou o professor de Mercado Financeiro da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite. De acordo com ele, a diferença líquida de rendimentos da poupança e de diversas modalidades começou a cair. "Aumenta a atratividade da poupança na medida que as demais aplicações vão perdendo rentabilidade", completou.
Em janeiro deste ano, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu cortar a taxa Selic em 100 pontos-base para 12,75% ao ano, o que interferiu nos resultados de investimentos em renda fixa.
Tendência
Apesar de o movimento ter sido identificado no mês de fevereiro, o professor de Economia e Finanças da FGV (Fundação Getulio Vargas), Paulo César Coimbra, afirmou que ainda não se sabe se a migração de investidores da renda fixa para a poupança é uma tendência.
"Há uma diferença da percepção do investidor, com a queda na taxa de juro. Se isso é consistente, vamos ter que ver o movimento dos meses de março e abril. Existiu um efeito em fevereiro, mas não há como saber se isso é definitivo", disse o professor.
Contas das famílias
Mesmo com o corte na Selic em janeiro, no primeiro mês do ano, a captação líquida da poupança foi negativa (-R$ 486,6 milhões). "O mês de janeiro é difícil, uma vez que as famílias brasileiras têm mais despesas. Em fevereiro, é percebida uma melhora do orçamento", explicou Leite, da Trevisan.
De acordo com ele, 2009 será um ano positivo para a poupança, de crescimento moderado, devido à crise global. "O pior da crise deve ter passado", disse o professor de Mercado Financeiro, que ainda ressaltou que um agravamento do cenário mundial e o crescimento do desemprego podem interferir na captação líquida da poupança, o que não é o mais provável a acontecer.