A BM&F Bovespa divulgará em 1 de abril sua primeira prévia da próxima composição da carteira teórica do Ibovespa, que vai vigorar entre maio e agosto deste ano. Segundo os analistas da BTG Pactual, o novo portfólio do índice mais importante da bolsa paulista deverá ser "mais democrático", trazendo empresas novas, mas sem contar com a exclusão das atuais companhias pertencentes ao benchmark.
"Nosso modelo indica que a Cielo (CIEL3), Agre (AGEI3) e Brasil EcoDiesel (ECOD3) podem entrar no Ibovespa", avaliaram os analistas. Segundo eles, o Santander Brasil, contudo, ficará de fora da lista, uma vez que seu IPO fora realizado apenas há alguns meses atrás. Vale lembrar que um dos critérios para entrar no índice é ter pelo menos 12 meses de permanência entre as ações mais negociadas da bolsa.
Setor imobiliário aumenta participação
Um dos destaques, de acordo com o BTG, será mais uma vez o setor imobiliário. Em foco nos últimos tempos por conta das boas projeções de crescimento econômico pós-crise, as empresas do segmento que pertencem ao Ibovespa devem ter seu peso no índice ajustado para cima. "A maior confiança na economia brasileira e a menor aversão ao risco têm ajudado o setor imobiliário a ganhar força no Ibovespa", avaliou a equipe de análise do banco.
Entre as empresas deste segmento, de acordo com o BTG, as ações da PDG Realty (PDGR3) aparecem logo atrás da Agre em termos de importância no índice. "Os nomes relacionados com a estabilidade do Brasil e a expansão de crédito estão ganhando peso neste período, especialmente os nomes do setor imobiliário, bem como do setor financeiro e de transportes", argumentou o banco.
Large caps reduzem peso no índice
Enquanto setores específicos aumentam sua participação no índice, os analistas do BTG acreditam que as companhias mais maduras, que geralmente possuem a maior parcela do benchmark, devem apresentar pesos menores a partir de maio. Este seria o caso da VALE (VALE5), Petrobras (PETR4) e CSN (CSNA3).
Na visão do banco, tanto a Vale e a Petrobras como o Itaú Unibanco (ITUB4) e outras grandes companhias do setor siderúrgico deverão ser as maiores "perdedoras" na próxima redefinição da carteira teórica do Ibovespa. "As large caps brasileiras começaram a perder peso no índice logo após o estouro da última crise econômica, uma tendência que deverá continuar, em nossa opinião", destacaram os analistas, que completam dizendo que "com estas mudanças e as três inclusões, o Ibovespa está se tornando mais democrático".
OGX e Brasil EcoDiesel
Em sentido oposto, porém, a OGX (OGXP3) desperta boas perspectivas aos analistas do BTG. "Mesmo a companhia já estando presente em todos os índices da BM&F Bovespa, é esperado que ela aumente sua fatia de participação no Ibovespa em 1,1 ponto percentual na próxima revisão da carteira teórica, atrás apenas da Cielo", disseram os analistas.
A ação da Brasil EcoDiesel também anima a equipe do BTG. Segundo os analistas, o papel havia sido listado nas projeções do banco para fazer parte do Ibovespa já na última redefinição da composição do índice, porém, o ativo sofreu uma forte correção em um período próximo ao anúncio da bolsa paulista e acabou ficando de fora do benchmark.
"Entretanto, a média de volume de negócios da Brasil EcoDiesel cresceu novamente e parece que a inclusão da companhia produtora de energia alternativa na carteira teórica do índice Bovespa é inevitável agora", avaliou o BTG Pactual.
Confira a projeção do BTG para a carteira teórica do Ibovespa entre maio e agosto deste ano:
"Nosso modelo indica que a Cielo (CIEL3), Agre (AGEI3) e Brasil EcoDiesel (ECOD3) podem entrar no Ibovespa", avaliaram os analistas. Segundo eles, o Santander Brasil, contudo, ficará de fora da lista, uma vez que seu IPO fora realizado apenas há alguns meses atrás. Vale lembrar que um dos critérios para entrar no índice é ter pelo menos 12 meses de permanência entre as ações mais negociadas da bolsa.
Setor imobiliário aumenta participação
Um dos destaques, de acordo com o BTG, será mais uma vez o setor imobiliário. Em foco nos últimos tempos por conta das boas projeções de crescimento econômico pós-crise, as empresas do segmento que pertencem ao Ibovespa devem ter seu peso no índice ajustado para cima. "A maior confiança na economia brasileira e a menor aversão ao risco têm ajudado o setor imobiliário a ganhar força no Ibovespa", avaliou a equipe de análise do banco.
Entre as empresas deste segmento, de acordo com o BTG, as ações da PDG Realty (PDGR3) aparecem logo atrás da Agre em termos de importância no índice. "Os nomes relacionados com a estabilidade do Brasil e a expansão de crédito estão ganhando peso neste período, especialmente os nomes do setor imobiliário, bem como do setor financeiro e de transportes", argumentou o banco.
Large caps reduzem peso no índice
Enquanto setores específicos aumentam sua participação no índice, os analistas do BTG acreditam que as companhias mais maduras, que geralmente possuem a maior parcela do benchmark, devem apresentar pesos menores a partir de maio. Este seria o caso da VALE (VALE5), Petrobras (PETR4) e CSN (CSNA3).
Na visão do banco, tanto a Vale e a Petrobras como o Itaú Unibanco (ITUB4) e outras grandes companhias do setor siderúrgico deverão ser as maiores "perdedoras" na próxima redefinição da carteira teórica do Ibovespa. "As large caps brasileiras começaram a perder peso no índice logo após o estouro da última crise econômica, uma tendência que deverá continuar, em nossa opinião", destacaram os analistas, que completam dizendo que "com estas mudanças e as três inclusões, o Ibovespa está se tornando mais democrático".
OGX e Brasil EcoDiesel
Em sentido oposto, porém, a OGX (OGXP3) desperta boas perspectivas aos analistas do BTG. "Mesmo a companhia já estando presente em todos os índices da BM&F Bovespa, é esperado que ela aumente sua fatia de participação no Ibovespa em 1,1 ponto percentual na próxima revisão da carteira teórica, atrás apenas da Cielo", disseram os analistas.
A ação da Brasil EcoDiesel também anima a equipe do BTG. Segundo os analistas, o papel havia sido listado nas projeções do banco para fazer parte do Ibovespa já na última redefinição da composição do índice, porém, o ativo sofreu uma forte correção em um período próximo ao anúncio da bolsa paulista e acabou ficando de fora do benchmark.
"Entretanto, a média de volume de negócios da Brasil EcoDiesel cresceu novamente e parece que a inclusão da companhia produtora de energia alternativa na carteira teórica do índice Bovespa é inevitável agora", avaliou o BTG Pactual.
Confira a projeção do BTG para a carteira teórica do Ibovespa entre maio e agosto deste ano:
| Empresa | Peso atual | Novo peso |
|---|---|---|
| Petrobras PN | 12,44% | 10,62% |
| Vale PNA | 12,67% | 10,52% |
| BM&F Bovespa ON | 4,16% | 4,29% |
| Itaú Unibanco PN | 4,62% | 3,94% |
| Gerdau PN | 3,52% | 3,45% |
| Bradesco PN | 3,50% | 3,17% |
| Usiminas PNA | 3,45% | 2,87% |
| Petrobras ON | 3,07% | 2,75% |
| Vale ON | 3,40% | 2,74% |
| Itaúsa PN | 2,60% | 2,48% |
| CSN ON | 3,31% | 2,44% |
| Fibria ON | 2,06% | 2,14% |
| OGX ON | 0,89% | 2,03% |
| Cielo ON | - | 2,00% |
| Brasil Foods ON | 2,04% | 1,99% |
| Banco do Brasil ON | 2,20% | 1,98% |
| Redecard ON | 1,76% | 1,73% |
| Cyrela ON | 1,49% | 1,71% |
| Gafisa ON | 1,28% | 1,65% |
| ALL unit | 1,40% | 1,41% |
| Cemig PN | 1,46% | 1,39% |
| MMX ON | 1,51% | 1,19% |
| Agre ON | - | 1,08% |
| Lojas Americanas PN | 0,89% | 1,08% |
| Rossi Residencial ON | 0,86% | 1,04% |
| GOL PN | 0,82% | 1,04% |
| PDG Realty ON | 0,64% | 1,03% |
| Lojas Renner ON | 1,01% | 1,02% |
| Eletrobrás ON | 0,93% | 1,01% |
| Brasil EcoDiesel ON | - | 0,98% |
| LLX ON | 0,66% | 0,95% |
| Telemar PN | 0,87% | 0,92% |
| Bradespar PN | 1,06% | 0,90% |
| Gerdau Metalúrgica PN | 0,91% | 0,90% |
| NET PN | 0,84% | 0,90% |
| MRV Engenharia ON | 0,65% | 0,90% |
| Embraer ON | 0,94% | 0,88% |
| Eletrobrás PNB | 0,87% | 0,86% |
| TAM PN | 0,58% | 0,85% |
| CESP PNB | 0,83% | 0,84% |
| Ambev PN | 0,87% | 0,83% |
| TIM PN | 0,90% | 0,81% |
| JBS ON | 0,68% | 0,80% |
| Natura ON | 0,75% | 0,79% |
| Cosan ON | 0,56% | 0,75% |
| B2W ON | 0,59% | 0,71% |
| CCR ON | 0,63% | 0,70% |
| Vivo PN | 0,75% | 0,70% |
| Usiminas ON | 0,83% | 0,69% |
| Eletropaulo PNB | 0,76% | 0,67% |
| Pão de Açúcar PNA | 0,57% | 0,67% |
| Copel PNB | 0,65% | 0,61% |
| Duratex ON | 0,53% | 0,59% |
| Braskem PNA | 0,47% | 0,58% |
| Light ON | 0,46% | 0,55% |
| Brasil Telecom PN | 0,31% | 0,53% |
| CPFL Energia ON | 0,55% | 0,51% |
| Ultrapar PN | 0,55% | 0,50% |
| Souza Cruz ON | 0,59% | 0,48% |
| Klabin PN | 0,41% | 0,44% |
| Sabesp ON | 0,35% | 0,36% |
| Transmissão Paulista PN | 0,31% | 0,26% |
| Telemar PNA | 0,23% | 0,26% |
| Telemar ON | 0,21% | 0,24% |
| Telesp PN | 0,18% | 0,17% |
| TIM ON | 0,15% | 0,14% |