Cristiane Perini Lucchesi
O presidente do conselho da Embraer, Maurício Botelho, 67, acaba de obter participação de 40% na Arsenal Finanças, butique de fusões e aquisições que continua sob o controle de José Eduardo Lacerda, 41, que detém 51% da empresa. "A gestão será compartilhada", diz Lacerda.
"É a primeira vez que eu vou atuar como financista", conta Botelho, engenheiro mecânico que foi presidente-executivo da Embraer de 1995 até 2007 e chegou a ser diretor-executivo da Cia. Bozano, mas atuava na área industrial. Ele vai continuar com a empresa de consultoria Mogno, montada há três anos.
"Eu perdi um grande parceiro, insubstituível, mas agora consegui outro que também vai me ajudar a pensar a empresa do ponto de vista estratégico e abrir portas", diz Lacerda. "Botelho entende bem a cabeça do cliente."
O fundador da Arsenal foi o financista e empresário Roger Ian Wright, inglês naturalizado brasileiro que morreu no dia 22 de maio de 2009, aos 56 anos, em um acidente aéreo, em Trancoso, no sul da Bahia. Foi no Garantia que Wright conheceu Lacerda. "O ano passado foi trágico para nós, mas precisamos tocar o negócio para frente", diz Lacerda.
Após a morte de Wright, uma das primeiras mudanças na Arsenal aconteceu ainda em setembro de 2009, quando a área de wealth management se uniu à mesma área do Gávea, do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, com as decisões referentes à gestão de recursos dos clientes ficando a cargo do Gávea. "Eles são outra empresa separada hoje e nós agora chamamos Arsenal Financeira", diz.
Sob os cuidados da Arsenal, ficou a área de fusões e aquisições e reestruturação de dívida de clientes. A empresa chegou a assessorar a recuperação judicial do frigorífico Independência. No entanto, segundo Lacerda, essa área de reestruturação de dívida trazia "conflitos com bancos e agentes do mercado, que são considerados parceiros da Arsenal". Por isso, a empresa resolvemos focar somente na atividade de fusões e aquisições, diz.
Com cerca de 10 funcionários, a Arsenal realizou nos últimos cinco anos 30 transações de fusões e aquisições envolvendo valores de R$ 15 bilhões aproximadamente.
O presidente do conselho da Embraer, Maurício Botelho, 67, acaba de obter participação de 40% na Arsenal Finanças, butique de fusões e aquisições que continua sob o controle de José Eduardo Lacerda, 41, que detém 51% da empresa. "A gestão será compartilhada", diz Lacerda.
"É a primeira vez que eu vou atuar como financista", conta Botelho, engenheiro mecânico que foi presidente-executivo da Embraer de 1995 até 2007 e chegou a ser diretor-executivo da Cia. Bozano, mas atuava na área industrial. Ele vai continuar com a empresa de consultoria Mogno, montada há três anos.
"Eu perdi um grande parceiro, insubstituível, mas agora consegui outro que também vai me ajudar a pensar a empresa do ponto de vista estratégico e abrir portas", diz Lacerda. "Botelho entende bem a cabeça do cliente."
O fundador da Arsenal foi o financista e empresário Roger Ian Wright, inglês naturalizado brasileiro que morreu no dia 22 de maio de 2009, aos 56 anos, em um acidente aéreo, em Trancoso, no sul da Bahia. Foi no Garantia que Wright conheceu Lacerda. "O ano passado foi trágico para nós, mas precisamos tocar o negócio para frente", diz Lacerda.
Após a morte de Wright, uma das primeiras mudanças na Arsenal aconteceu ainda em setembro de 2009, quando a área de wealth management se uniu à mesma área do Gávea, do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, com as decisões referentes à gestão de recursos dos clientes ficando a cargo do Gávea. "Eles são outra empresa separada hoje e nós agora chamamos Arsenal Financeira", diz.
Sob os cuidados da Arsenal, ficou a área de fusões e aquisições e reestruturação de dívida de clientes. A empresa chegou a assessorar a recuperação judicial do frigorífico Independência. No entanto, segundo Lacerda, essa área de reestruturação de dívida trazia "conflitos com bancos e agentes do mercado, que são considerados parceiros da Arsenal". Por isso, a empresa resolvemos focar somente na atividade de fusões e aquisições, diz.
Com cerca de 10 funcionários, a Arsenal realizou nos últimos cinco anos 30 transações de fusões e aquisições envolvendo valores de R$ 15 bilhões aproximadamente.
