InfoMoney
De acordo com notícia da Agência Estado, o valor final do preço do barril que será utilizado na cessão onerosa ficou em torno de US$ 8. A assessoria de imprensa do ministério da Casa Civil confirmou à InfoMoney que a reunião está em andamento, mas não soube informar se haverá a publicação de alguma nota oficial a respeito do acerto sobre os valores da cessão onerosa.
De acordo com a Reuters, o valor do barril de petróleo pode ser divulgado a qualquer momento, segundo uma fonte ligada à companhia, mas para tanto ainda é necessário a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A mesma pessoa declarou ainda que o valor terá que ser "muito consciente" para não prejudicar a Petrobras, e que o preço deve sair entre US$ 7,00 a US$ 8,00 por barril.
Para Thaís Zara, economista-chefe da Rosenberg&Associados, caso se confirme esse preço, a surpresa não deve ser negativa, já que o valor fica dentro do que o mercado esperava. A definição de tal patamar também viabiliza a realização da capitalização e permite que o cronograma para a operação, que tem 30 de setembro como data limite, seja mantido.
Indefinições e incertezas
Para o estrategista-chefe da SLW, Pedro Galdi, no entanto, o preço não será suficiente para definir se a capitalização ocorrerá dentro do prazo planejado, já que a data está muito próxima das eleições majoritárias no País, marcadas para o dia 3 de outubro. Galdi não deixa de lembrar também que os preços definidos pelas consultorias contratadas por Petrobras e ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) foram muito divergentes, variando entre US$ 5 e US$ 12, respectivamente, de acordo com as informações que giram no mercado (as divulgações oficiais não foram feitas).
"Quanto mais baixo o preço, mais o mercado comemorará", reforça o estrategista. Por outro lado, um valor elevado afasta os minoritários da capitalização e, por consequência, dilui sua participação na empresa. Para Eduardo Machado, analista da Amaril Franklin, há divisão de opiniões dos participantes do mercado em relação à essa faixa de preço.
Volatilidade
"Alguns acreditam que seria viável, bom para empresa e para o minoritário, já que é um meio termo", aponta. Outros, no entanto, acreditam que é negativo porque se encontra em patamar superior à faixa de US$ 6 e US$ 7 tida como ideal pelo mercado. Por isso, o analista acredita que a indefinição continua. "E como sabemos, indefinição traz nervosismo e volatilidade", conforme pode ser observado pela queda acumulada superior a 27% dos papéis da estatal no ano.
Para Pedro Galdi, ainda existem muitas certezas envolvendo o processo, e por isso as ações devem permanecer voláteis. Outro ponto de controvérsia citado pelo estrategista é o tamanho das reservas encontradas no poço que será utilizado na cessão onerosa. De acordo com a Petrobras, explica Galdi, o volume seria bem inferior ao estimado pela ANP.
De acordo com notícia da Agência Estado, o valor final do preço do barril que será utilizado na cessão onerosa ficou em torno de US$ 8. A assessoria de imprensa do ministério da Casa Civil confirmou à InfoMoney que a reunião está em andamento, mas não soube informar se haverá a publicação de alguma nota oficial a respeito do acerto sobre os valores da cessão onerosa.
De acordo com a Reuters, o valor do barril de petróleo pode ser divulgado a qualquer momento, segundo uma fonte ligada à companhia, mas para tanto ainda é necessário a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A mesma pessoa declarou ainda que o valor terá que ser "muito consciente" para não prejudicar a Petrobras, e que o preço deve sair entre US$ 7,00 a US$ 8,00 por barril.
Para Thaís Zara, economista-chefe da Rosenberg&Associados, caso se confirme esse preço, a surpresa não deve ser negativa, já que o valor fica dentro do que o mercado esperava. A definição de tal patamar também viabiliza a realização da capitalização e permite que o cronograma para a operação, que tem 30 de setembro como data limite, seja mantido.
Indefinições e incertezas
Para o estrategista-chefe da SLW, Pedro Galdi, no entanto, o preço não será suficiente para definir se a capitalização ocorrerá dentro do prazo planejado, já que a data está muito próxima das eleições majoritárias no País, marcadas para o dia 3 de outubro. Galdi não deixa de lembrar também que os preços definidos pelas consultorias contratadas por Petrobras e ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) foram muito divergentes, variando entre US$ 5 e US$ 12, respectivamente, de acordo com as informações que giram no mercado (as divulgações oficiais não foram feitas).
"Quanto mais baixo o preço, mais o mercado comemorará", reforça o estrategista. Por outro lado, um valor elevado afasta os minoritários da capitalização e, por consequência, dilui sua participação na empresa. Para Eduardo Machado, analista da Amaril Franklin, há divisão de opiniões dos participantes do mercado em relação à essa faixa de preço.
Volatilidade
"Alguns acreditam que seria viável, bom para empresa e para o minoritário, já que é um meio termo", aponta. Outros, no entanto, acreditam que é negativo porque se encontra em patamar superior à faixa de US$ 6 e US$ 7 tida como ideal pelo mercado. Por isso, o analista acredita que a indefinição continua. "E como sabemos, indefinição traz nervosismo e volatilidade", conforme pode ser observado pela queda acumulada superior a 27% dos papéis da estatal no ano.
Para Pedro Galdi, ainda existem muitas certezas envolvendo o processo, e por isso as ações devem permanecer voláteis. Outro ponto de controvérsia citado pelo estrategista é o tamanho das reservas encontradas no poço que será utilizado na cessão onerosa. De acordo com a Petrobras, explica Galdi, o volume seria bem inferior ao estimado pela ANP.