Autor(es): André Magnabosco e Nicola Pamplona
O Estado de S. Paulo
A Petrobrás conseguiu, com a capitalização, atingir o objetivo de garantir margem para obter novos empréstimos sem ultrapassar os limites impostos por sua política interna de gestão de dívida. De acordo com levantamento solicitado pela Agência Estado à consultoria Lopes Filho & Associados, a alavancagem da companhia (relação entre dívida e patrimônio) cai para 14% após a capitalização. Antes, estava próxima do teto de 35%.
O levantamento considera que, concluída a capitalização, a dívida líquida da empresa cai de R$ 94,2 bilhões para R$ 49,2 bilhões, por causa da injeção de R$ 45 bilhões no caixa com a venda de novas ações. Já seu patrimônio líquido salta de R$ 179,9 bilhões para R$ 299,7 bilhões.
Com base nos novos números, a Petrobrás "volta a ter flexibilidade para contratar novos financiamentos e viabilizar o plano de negócios de US$ 224 bilhões de 2010 a 2014, mantendo-se no nível de alavancagem financeira autoimposto, de até 35%". No segundo trimestre de 2010, o nível de alavancagem da estatal estava em 34%.
Pelo plano de negócios, a empresa necessitava captar US$ 96 bilhões para bancar todos os investimentos. As projeções, porém, foram feitas antes da capitalização e não consideram a entrada de recursos com a venda de ações nem um possível aumento no orçamento provocado pela compra de 5 bilhões de barris do pré-sal à União.
O levantamento da Lopes Filho tem como premissas o ingresso líquido de R$ 45 bilhões no caixa da companhia após a capitalização, e não considera o resultado da estatal no terceiro trimestre, assim como captações e amortizações de dívida e remuneração aos acionistas realizadas após o fechamento do segundo trimestre.
A oferta da Petrobrás movimentou R$ 120,248 bilhões. Desse montante, a empresa repassou para a União R$ 74,807 bilhões pela compra dos barris, dos quais R$ 67,815 bilhões em títulos públicos e R$ 6,991 bilhões em dinheiro.
O Estado de S. Paulo
A Petrobrás conseguiu, com a capitalização, atingir o objetivo de garantir margem para obter novos empréstimos sem ultrapassar os limites impostos por sua política interna de gestão de dívida. De acordo com levantamento solicitado pela Agência Estado à consultoria Lopes Filho & Associados, a alavancagem da companhia (relação entre dívida e patrimônio) cai para 14% após a capitalização. Antes, estava próxima do teto de 35%.
O levantamento considera que, concluída a capitalização, a dívida líquida da empresa cai de R$ 94,2 bilhões para R$ 49,2 bilhões, por causa da injeção de R$ 45 bilhões no caixa com a venda de novas ações. Já seu patrimônio líquido salta de R$ 179,9 bilhões para R$ 299,7 bilhões.
Com base nos novos números, a Petrobrás "volta a ter flexibilidade para contratar novos financiamentos e viabilizar o plano de negócios de US$ 224 bilhões de 2010 a 2014, mantendo-se no nível de alavancagem financeira autoimposto, de até 35%". No segundo trimestre de 2010, o nível de alavancagem da estatal estava em 34%.
Pelo plano de negócios, a empresa necessitava captar US$ 96 bilhões para bancar todos os investimentos. As projeções, porém, foram feitas antes da capitalização e não consideram a entrada de recursos com a venda de ações nem um possível aumento no orçamento provocado pela compra de 5 bilhões de barris do pré-sal à União.
O levantamento da Lopes Filho tem como premissas o ingresso líquido de R$ 45 bilhões no caixa da companhia após a capitalização, e não considera o resultado da estatal no terceiro trimestre, assim como captações e amortizações de dívida e remuneração aos acionistas realizadas após o fechamento do segundo trimestre.
A oferta da Petrobrás movimentou R$ 120,248 bilhões. Desse montante, a empresa repassou para a União R$ 74,807 bilhões pela compra dos barris, dos quais R$ 67,815 bilhões em títulos públicos e R$ 6,991 bilhões em dinheiro.
