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SÃO PAULO – Em coletiva à imprensa, o diretor de fiscalização do Banco Central, Alvir Hoffmann, explicou detalhadamente como se deu a descoberta e no que consiste a fraude no balanço do Banco PanAmericano (BPNM4).
Hoffmann, que se utilizou de bom humor para não utilizar a palavra fraude, disse que as “inconsistências contábeis” do banco têm como base o resultado do segundo trimestre de 2010, divulgados ao mercado em 16 de agosto. Os problemas no estoque das operações foram identificados pela autoridade monetária há cerca de seis semanas, quando iniciaram-se as investigações.
De acordo com o diretor, dentre as operações de vendas de carteira de crédito do Banco PanAmericano para outras instituições financeiras, algumas estavam dentro das normas e outras “apresentavam inconsistências”, nas palavras de Hoffmann.
Em outras palavras, o Banco PanAmericano buscou inflar seus resultados ao lançar em seu balanço contábil vendas de carteiras de crédito superiores ao efetivamente concretizado. Além disso, essas vendas, em alguns casos, não tiveram a respectiva baixa no balanço do PanAmericano. De acorco com o diretor de fiscalização do BC, esta segunda manobra - não concretização da baixa contábil das carteiras vendidas - teve maior peso na fraude.
Hoffmann acredita que a manobra contábil tenha tido por objetivo a manipulação dos resultados, além do incremento na distribuição de dividendos aos acionistas e bônus para os executivos. Porém, o diretor do BC foi cauteloso ao falar sobre o assunto, restringindo-se a enfatizar que as devidas investigações serão feitas.
SÃO PAULO – Em coletiva à imprensa, o diretor de fiscalização do Banco Central, Alvir Hoffmann, explicou detalhadamente como se deu a descoberta e no que consiste a fraude no balanço do Banco PanAmericano (BPNM4).
Hoffmann, que se utilizou de bom humor para não utilizar a palavra fraude, disse que as “inconsistências contábeis” do banco têm como base o resultado do segundo trimestre de 2010, divulgados ao mercado em 16 de agosto. Os problemas no estoque das operações foram identificados pela autoridade monetária há cerca de seis semanas, quando iniciaram-se as investigações.
De acordo com o diretor, dentre as operações de vendas de carteira de crédito do Banco PanAmericano para outras instituições financeiras, algumas estavam dentro das normas e outras “apresentavam inconsistências”, nas palavras de Hoffmann.
Em outras palavras, o Banco PanAmericano buscou inflar seus resultados ao lançar em seu balanço contábil vendas de carteiras de crédito superiores ao efetivamente concretizado. Além disso, essas vendas, em alguns casos, não tiveram a respectiva baixa no balanço do PanAmericano. De acorco com o diretor de fiscalização do BC, esta segunda manobra - não concretização da baixa contábil das carteiras vendidas - teve maior peso na fraude.
Hoffmann acredita que a manobra contábil tenha tido por objetivo a manipulação dos resultados, além do incremento na distribuição de dividendos aos acionistas e bônus para os executivos. Porém, o diretor do BC foi cauteloso ao falar sobre o assunto, restringindo-se a enfatizar que as devidas investigações serão feitas.
