quarta-feira, 18 de maio de 2011

Brasil perde seis posições e aparece menos competitivo em ranking global

País agora é o 44º na lista que é liderada por Hong Kong e EUA

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De acordo com o Índice de Competitividade Mundial 2011 (World Competitiveness Yearbook), desenvolvido pelo International Institute for Management Development (IMD), em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), o Brasil está menos competitivo. A análise mostra que, na comparação com o último levantamento, o Brasil rompeu a linha de crescimento que o acompanhava desde 2007, perdendo seis posições relativas e voltando a ocupar a 44ª posição no ranking geral, liderado por Hong Kong e Estados Unidos.


Dos 20 subfatores analisados pelo relatório, quatro se destacaram, sendo dois pontos positivos e de avanço para o Brasil (Mercado de Trabalho e Investimento Internacional) e os outros dois negativos e de retrocesso das condições competitivas nacionais (Produtividade e Eficiência e Preços).


O subfator Investimento Internacional foi um dos pilares que mais avançou. No relatório de 2010, o país ocupava a 42ª posição e hoje saltou 23 posições e ocupa a 19ª. Os investimentos brasileiros realizados no exterior foram de US$ 11,5 bilhões, levando o país a saltar da 57ª para 25ª posição. Os subfatores Emprego e Mercado de trabalho também ganharam posições. Emprego saltou da 16ª colocação, no ano passado, para a 11ª em 2011. Já Mercado de Trabalho ficou com a 9ª posição no ranking, representando um ganho de 24 posições.


Na contramão desses avanços para a competitividade nacional está a perda de 12 posições no subfator Preços, ocupando em 2011 a 51ª posição. Já o subfator Produtividade e Eficiência, que historicamente apresenta bom desempenho no estudo, perdeu 24 posições, passando a ocupar o 52º lugar.


"O relatório de competitividade em 2011 trás sinais alertas para a estabilidade macroeconômica. A continuidade do crescimento econômico nacional dependerá do comportamento da economia brasileira frente aos desafios do câmbio, do crédito, dos ativos e da produção", aponta Carlos Arruda, professor da FDC responsável pela captação e avaliação dos dados brasileiros do estudo.