quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Para Brasil sair do topo do ranking de juros reais, Selic teria de cair 2,75 pontos

Por: Diego Lazzaris Borges
Infomoney

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central divulga, nesta quarta-feira (18), a nova taxa básica de juro  da economia, a Selic. A maior parte dos analistas prevê um corte de 0,5 ponto percentual, para 10,5% ao ano, mas, mesmo assim, o Brasil deve se manter no topo do ranking de países com a maior taxa de juro real do mundo.

De acordo com estudo preparado pelo analista econômico da Cruzeiro do Sul Corretora / Apregoa.com, Jason Vieira, em parceria com o analista de mercado financeiro da Weisul Agrícola, Thiago Davino, para perder este posto, a Selic deveria cair 2,75 pontos percentuais, passando para 8,25% ao ano.

Cenários
Se o Copom confirmar as expectativas e reduzir os juros para 10,5% ao ano, a taxa de juro real do Brasil ficaria em 4,9% a.a. e continuaria como a maior do mundo.

Se houver queda de 1 p.p., a taxa iria para 4,4% a.a. A tabela abaixo mostra diferentes cenários e inclui também o improvável corte de 2,75 pontos percentuais, que tiraria o Brasil do topo da lista:

Ranking de juros Reais
Posição País redução de 0,5 ponto  Posição País redução de 1 ponto Posição País redução de 2,75 pontos
1ª  Brasil 4,9% Brasil

4,4%

Hungria 2,8%
Hungria 2,8% Hungria 2,8% Brasil 2,8%
China 2,4% China 2,4% China 2,4%
Indonésia 2,1% Indonésia 2,1% Indonésia 2,1%
Rússia  1,8% Rússia  1,8% Rússia  1,8%