A entidade estima um crescimento de 3,2% para a economia brasileira neste ano, e de 4,2% no ano que vem. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,6% em 2010.
Brasil Econômico
A economia brasileira voltará a se aquecer em breve, podendo trazer de volta pressões inflacionárias, diz a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo relatório da entidade, o período de baixo crescimento do Brasil deve começar a se reverter, devido aos estímulos do governo ao consumo e ao investimento.
A entidade estima um crescimento de 3,2% para a economia brasileira neste ano, e de 4,2% no ano que vem. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,6% em 2010.
A taxa é superior à média da OCDE, de 1,6% neste ano. A organização é composta por 34 países, dentre as economias mais avançadas do mundo - o Brasil não é membro da entidade.
A inflação, contudo, voltará a incomodar conforme a atividade econômica ganha velocidade. Assim, a entidade afirma que parte do atual ciclo de baixa nos juros poderá ser revertido.
"Quando a economia voltar a crescer, parte do estímulo monetário terá que ser removido para trazer a inflação de volta ao centro da meta. Poderão ser necessárias medidas macroprudenciais para conter a alta no crédito", recomenda a entidade.
A entidade recomenda que os "fatores estruturais" por trás do baixo desempenho da indústria sejam resolvidos, com maior redução da carga tributária, desenvolvimento dos mercados financeiros de longo prazo e melhora na infraestrutura.
Para a China, a previsão da OCDE também é de uma desaceleração. A entidade prevê uma expansão de 8,2% neste ano, frente a 9,2% em 2011.
Contudo, para a China, os riscos de um desempenho mais fraco são mais elevados. A entidade recomenda que o governo acelere projetos de infraestrutura caso o crescimento não se estabilize no segundo trimestre.