O megainvestidor George Soros falou nesta terça-feira (30) a respeito da economia norte-americana, prevendo que o temor da inflação fará com que o Federal Reserve eleve a taxa básica de juro. Ele crê também que a retomada da economia será em "stop-go" - ou seja, alternando avanços e paradas.
Discursando em um fórum organizado pelo The Wall Street Journal, o multimilionário investidor conclui que, apesar de inibir o crescimento, elevar os juros da economia norte-americana é a melhor alternativa, visto que uma outra hipótese "seria uma deflação, que só pioraria o arrasador peso de nossa dívida".
Mesmo com os sinais mais intensos de recessão ficando para trás, Soros não arriscou um palpite sobre quando a economia irá se estabilizar, afirmando que a situação econômica atual é "um copo que pode ser visto meio cheio e meio vazio, por isso, não é o momento de ter uma firme convicção de nada".
Bolha financeira e Obama
Soros defendeu um papel mais ativo dos órgãos reguladores em torno do mercado financeiro, principalmente na questão envolvendo a bolha financeira. "As bolhas não podem ser prevenidas, mas é possível controlar seu crescimento".
Segundo o investidor, o grande erro que se cometeu com a bolha financeira foi crer que os mercados poderiam regular sozinhos a situação. "Não se pode esperar que os mercados resistam a uma bolha, o previsível é que eles se incorporem a ela. Portanto, é necessária uma força externa que contrabalance essa atração", explicou.
Sobre o governo Obama, o conhecido investidor limitou-se a dizer que, em geral, ele está fazendo um bom trabalho. No entanto, acha que o presidente dos EUA está falhando no processo de recapitalização das instituições financeiras, afirmando que "o Tesouro deveria ser o assegurador, não o que coloca dinheiro".
China será a grande beneficiada com a crise
Continuando a falar sobre a importância da participação de entidades reguladoras no sistema financeiro, Soros deu como exemplo a China, cujo "capitalismo de Estado" fez com que o setor não tenha sentido diretamente os fortes impactos causados pela crise internacional.
De acordo com a análise do investidor, os bancos nacionalizados e o financiamento de exportações o levam a crer que o "o poder e a influência da China aumentará muito mais rápido do que se achava".
Discursando em um fórum organizado pelo The Wall Street Journal, o multimilionário investidor conclui que, apesar de inibir o crescimento, elevar os juros da economia norte-americana é a melhor alternativa, visto que uma outra hipótese "seria uma deflação, que só pioraria o arrasador peso de nossa dívida".
Mesmo com os sinais mais intensos de recessão ficando para trás, Soros não arriscou um palpite sobre quando a economia irá se estabilizar, afirmando que a situação econômica atual é "um copo que pode ser visto meio cheio e meio vazio, por isso, não é o momento de ter uma firme convicção de nada".
Bolha financeira e Obama
Soros defendeu um papel mais ativo dos órgãos reguladores em torno do mercado financeiro, principalmente na questão envolvendo a bolha financeira. "As bolhas não podem ser prevenidas, mas é possível controlar seu crescimento".
Segundo o investidor, o grande erro que se cometeu com a bolha financeira foi crer que os mercados poderiam regular sozinhos a situação. "Não se pode esperar que os mercados resistam a uma bolha, o previsível é que eles se incorporem a ela. Portanto, é necessária uma força externa que contrabalance essa atração", explicou.
Sobre o governo Obama, o conhecido investidor limitou-se a dizer que, em geral, ele está fazendo um bom trabalho. No entanto, acha que o presidente dos EUA está falhando no processo de recapitalização das instituições financeiras, afirmando que "o Tesouro deveria ser o assegurador, não o que coloca dinheiro".
China será a grande beneficiada com a crise
Continuando a falar sobre a importância da participação de entidades reguladoras no sistema financeiro, Soros deu como exemplo a China, cujo "capitalismo de Estado" fez com que o setor não tenha sentido diretamente os fortes impactos causados pela crise internacional.
De acordo com a análise do investidor, os bancos nacionalizados e o financiamento de exportações o levam a crer que o "o poder e a influência da China aumentará muito mais rápido do que se achava".