Por: Patricia Alves
Na festa dos 15 anos do Plano Real, os investidores que apostaram na renda fixa durante o período são os que mais têm a comemorar. De acordo com estudo da consultoria Economática, o CDI foi a aplicação que mais rendeu de 1994 para cá, acumulando ganho real de 386%.
A rentabilidade, de acordo com a consultoria, já está deflacionada pelo IGP-M, da FGV (Fundação Getulio Vargas) e se refere ao período de 30 de junho de 1994 a 30 de junho de 2009.
Bolsa aparece na segunda posição
Apesar de os ganhos maiores terem sido registrados na renda fixa, os investidores com maior apetite ao risco não saíram perdendo. De acordo com a consultoria, na segunda posição do ranking das aplicações mais rentáveis aparece a Bolsa de Valores, com rendimento real de 222% (calculado com base no Ibovespa).
Poupança, ouro e dólar aparecem na sequência, como mostra a tabela abaixo:
*Deflacionados pelo IGP-M
Inflação
Depois de superar os 1000% anuais no início da década de 1990, a inflação acumulada, nos últimos 15 anos, é de 244,85%, segundo dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial. Pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), a alta nos preços foi ainda maior: 306,4%.
Segundo o coordenador de análises econômicas da FGV (Fundação Getulio Vargas), Salomão Quadros, a inflação acumulada a partir de 1994 é muito mais reflexo de oscilações momentâneas do que resultado da perda de poder de compra.
Isso porque, explica ele, ao longo dos anos, as perdas foram compensadas com aumentos nos salários, na maioria das vezes. "Em termos reais, mesmo descontada a inflação, o mínimo dobrou de valor nos últimos 15 anos", disse, conforme publicado pela Agência Brasil.
Na festa dos 15 anos do Plano Real, os investidores que apostaram na renda fixa durante o período são os que mais têm a comemorar. De acordo com estudo da consultoria Economática, o CDI foi a aplicação que mais rendeu de 1994 para cá, acumulando ganho real de 386%.
A rentabilidade, de acordo com a consultoria, já está deflacionada pelo IGP-M, da FGV (Fundação Getulio Vargas) e se refere ao período de 30 de junho de 1994 a 30 de junho de 2009.
Bolsa aparece na segunda posição
Apesar de os ganhos maiores terem sido registrados na renda fixa, os investidores com maior apetite ao risco não saíram perdendo. De acordo com a consultoria, na segunda posição do ranking das aplicações mais rentáveis aparece a Bolsa de Valores, com rendimento real de 222% (calculado com base no Ibovespa).
Poupança, ouro e dólar aparecem na sequência, como mostra a tabela abaixo:
| Aplicação | Rendimento real* | Rendimento nominal |
| CDI (renda fixa) | 386% | 2.044% |
| Bolsa | 222% | 1.320% |
| Poupança | 52% | 572% |
| Ouro | 14% | 402% |
| Dólar | -56% | 95% |
Inflação
Depois de superar os 1000% anuais no início da década de 1990, a inflação acumulada, nos últimos 15 anos, é de 244,85%, segundo dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial. Pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), a alta nos preços foi ainda maior: 306,4%.
Segundo o coordenador de análises econômicas da FGV (Fundação Getulio Vargas), Salomão Quadros, a inflação acumulada a partir de 1994 é muito mais reflexo de oscilações momentâneas do que resultado da perda de poder de compra.
Isso porque, explica ele, ao longo dos anos, as perdas foram compensadas com aumentos nos salários, na maioria das vezes. "Em termos reais, mesmo descontada a inflação, o mínimo dobrou de valor nos últimos 15 anos", disse, conforme publicado pela Agência Brasil.