Infomoney
Os mercados não se movimentam de forma isolada, nem tampouco de uma forma unitária. Em cada grupo relacionado existe um líder, e essas características podem dar boas indicações das direções que as ações irão tomar, aponta o trader Daryl Guppy.
Segundo ele, baseadas nos princípios de análise técnica, essas interligações proporcionam boas oportunidades de trade, uma vez que um índice deverá de certa forma, comandar o comportamento e o desenvolvimento do mercado como um todo em uma região.
Como exemplo disso, Guppy evidencia o caso da Ásia, que inclui os mercados da Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura, Hong Kong e Malásia (em uma avaliação rigorosa, o Japão também faria parte da contagem; porém, em virtude de sua ligação com os EUA, ele fica excluído da análise).
Na sombra de Wall Street
Mesmo com sua distância, não existe como escapar das oscilações de Wall Street, considerado o centro financeiro do mundo. Nesse sentido, as bolsas asiáticas também operam sobre a sombra dos Estados Unidos e da China, que ultimamente tem sido mais dominante.
Dentro desse grupo dos cinco países, o analista coloca o índice sul-coreano Kospi como o líder. "Não em termos percentuais", ressalta ele, uma vez que os ganhos desse indicador atingiram 61% nos últimos períodos contra 80% de Hong Kong, mas sim o "líder em comportamento".
Próximos passos do mercado asiático
Observando o gráfico do Kospi, entre os meses de outubro e dezembro de 2008, o índice iniciou uma formação de um triângulo simétrico, afirma Guppy. A quebra desse padrão falhou; contudo, o grau de retração foi menor do que dos outros mercados da região, fato que marcou a sua ascensão como líder.
Durante as últimas semanas, o indicador formou uma figura com um topo arredondado, sinalizando um padrão de reversão da tendência atual de alta, iniciada em abril, o que sugere um período de realizações. No entanto, existem dois pontos que podem mudar a tendência apontada.
A primeira condição seria um movimento de alta sustentado, que romperia a resistência (no caso o topo) da formação do gráfico, que atualmente está próxima da casa dos 1,4 mil pontos. A segunda seria o rompimento bem sucedido da resistência que se situa na casa dos 1,44 mil pontos. Porém, alerta o analista técnico, operar em situações como essa é uma "estratégia perigosa".
Os mercados não se movimentam de forma isolada, nem tampouco de uma forma unitária. Em cada grupo relacionado existe um líder, e essas características podem dar boas indicações das direções que as ações irão tomar, aponta o trader Daryl Guppy.
Segundo ele, baseadas nos princípios de análise técnica, essas interligações proporcionam boas oportunidades de trade, uma vez que um índice deverá de certa forma, comandar o comportamento e o desenvolvimento do mercado como um todo em uma região.
Como exemplo disso, Guppy evidencia o caso da Ásia, que inclui os mercados da Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura, Hong Kong e Malásia (em uma avaliação rigorosa, o Japão também faria parte da contagem; porém, em virtude de sua ligação com os EUA, ele fica excluído da análise).
Na sombra de Wall Street
Mesmo com sua distância, não existe como escapar das oscilações de Wall Street, considerado o centro financeiro do mundo. Nesse sentido, as bolsas asiáticas também operam sobre a sombra dos Estados Unidos e da China, que ultimamente tem sido mais dominante.
Dentro desse grupo dos cinco países, o analista coloca o índice sul-coreano Kospi como o líder. "Não em termos percentuais", ressalta ele, uma vez que os ganhos desse indicador atingiram 61% nos últimos períodos contra 80% de Hong Kong, mas sim o "líder em comportamento".
Próximos passos do mercado asiático
Observando o gráfico do Kospi, entre os meses de outubro e dezembro de 2008, o índice iniciou uma formação de um triângulo simétrico, afirma Guppy. A quebra desse padrão falhou; contudo, o grau de retração foi menor do que dos outros mercados da região, fato que marcou a sua ascensão como líder.
Durante as últimas semanas, o indicador formou uma figura com um topo arredondado, sinalizando um padrão de reversão da tendência atual de alta, iniciada em abril, o que sugere um período de realizações. No entanto, existem dois pontos que podem mudar a tendência apontada.
A primeira condição seria um movimento de alta sustentado, que romperia a resistência (no caso o topo) da formação do gráfico, que atualmente está próxima da casa dos 1,4 mil pontos. A segunda seria o rompimento bem sucedido da resistência que se situa na casa dos 1,44 mil pontos. Porém, alerta o analista técnico, operar em situações como essa é uma "estratégia perigosa".