Por: Rafael de Souza Ribeiro
Para aqueles que aplicam em bolsa, o primeiro semestre foi marcado por eventos peculiares. Primeiro a disparada impressionante do Ibovespa no compilado de seis meses, com alta de 37%; em segundo lugar o desempenho divergente entre Petrobras (PETR4) e Vale (VALE5).
Lembradas pela dependência em relação ao índice da bolsa paulista, as duas blue chips fecharam a temporada com relevante valorização, mas o que chamou a atenção foi o montante da alta. Enquanto os papéis preferenciais da estatal subiram 43,76%, os ativos da mineradora registraram alta de 27,14%.
Além dos aspectos fundamentalistas por trás deste "atraso" no comparativo, a performance pode ser justificada pelas configurações gráficas dos papéis durante junho, alvo de especial reflexão para traçar as possibilidades para este mês de julho.
Vale
De maio até exatamente 19 de junho, os papéis da Vale negociavam em um canal lateral entre R$ 33,70 e R$ 31,30, até recuarem 4,83% no dia 22 de junho e romperem a congestão, fato preocupante para o futuro do ativo.
Além desta sinalização, Eduardo Collor, analista técnico da Ativa Corretora, lembra que a ação ao deixar sua congestão confirmou um Diamante no gráfico diário, padrão gráfico de baixa segundo os conceitos de análise técnica.
Por agora, as ações preferenciais classe A da mineradora negociam novamente dentro de um canal lateral, agora entre R$ 30,80 e R$ 29,00, resistência e suporte principal do ativo no curto prazo, respectivamente.
No caso da perda da congestão, o papel segue para fechar o gap formado em R$ 28,06, segundo a equipe da Focques Analistas Técnicos, aproximando-se assim dos R$ 27,50, que é o objetivo do Diamante e por onde passa a média móvel de 180 dias, principal suporte da ação no médio prazo.
Do lado da alta, ou seja, superando a banda superior do canal lateral, os analistas da Focques prevêem resistências em R$ 31,10, R$ 32,00 e R$ 33,80.
Petrobras
Diferentemente da mineradora, o desempenho dos papéis preferenciais da estatal acompanhou o Ibovespa, de modo que formou também um O-C-O (Ombro-Cabeça-Ombro) no gráfico diário, confirmado na última sessão, afirma Collor.
Por este motivo, o analista técnico pede muita atenção para o decorrer do mês de julho, uma vez que o padrão gráfico prenuncia tendência de baixa. Deste modo, a Focques atenta para os suportes de curtíssimo prazo, em R$ 31,90 e R$ 30,60, por onde passa a linha do pescoço do O-C-O formado.
Ultrapassando a última região, e consequentemente confirmando o padrão de baixa, o papel segue para a retração 61,8% de toda perna de baixa vinda desde o topo histórico até o fundo do mercado, a casa dos R$ 30,00.
Deixando para trás este importante suporte de curto prazo, a ação deverá fechar o gap em R$ 28,91, segundo os analistas da Focques, rumo aos R$ 28,15, suporte do gráfico semanal.
Para anular o O-C-O, o papel deve necessariamente ultrapassar os R$ 33,40 com um volume acima da média, o que abre espaço para almejar as resistências em R$ 33,70, R$ 34,30 e R$ 35,40, afirma o analista da Ativa Corretora.
Para aqueles que aplicam em bolsa, o primeiro semestre foi marcado por eventos peculiares. Primeiro a disparada impressionante do Ibovespa no compilado de seis meses, com alta de 37%; em segundo lugar o desempenho divergente entre Petrobras (PETR4) e Vale (VALE5).
Lembradas pela dependência em relação ao índice da bolsa paulista, as duas blue chips fecharam a temporada com relevante valorização, mas o que chamou a atenção foi o montante da alta. Enquanto os papéis preferenciais da estatal subiram 43,76%, os ativos da mineradora registraram alta de 27,14%.
Além dos aspectos fundamentalistas por trás deste "atraso" no comparativo, a performance pode ser justificada pelas configurações gráficas dos papéis durante junho, alvo de especial reflexão para traçar as possibilidades para este mês de julho.
Vale
De maio até exatamente 19 de junho, os papéis da Vale negociavam em um canal lateral entre R$ 33,70 e R$ 31,30, até recuarem 4,83% no dia 22 de junho e romperem a congestão, fato preocupante para o futuro do ativo.
Além desta sinalização, Eduardo Collor, analista técnico da Ativa Corretora, lembra que a ação ao deixar sua congestão confirmou um Diamante no gráfico diário, padrão gráfico de baixa segundo os conceitos de análise técnica.
Por agora, as ações preferenciais classe A da mineradora negociam novamente dentro de um canal lateral, agora entre R$ 30,80 e R$ 29,00, resistência e suporte principal do ativo no curto prazo, respectivamente.
No caso da perda da congestão, o papel segue para fechar o gap formado em R$ 28,06, segundo a equipe da Focques Analistas Técnicos, aproximando-se assim dos R$ 27,50, que é o objetivo do Diamante e por onde passa a média móvel de 180 dias, principal suporte da ação no médio prazo.
Do lado da alta, ou seja, superando a banda superior do canal lateral, os analistas da Focques prevêem resistências em R$ 31,10, R$ 32,00 e R$ 33,80.
Petrobras
Diferentemente da mineradora, o desempenho dos papéis preferenciais da estatal acompanhou o Ibovespa, de modo que formou também um O-C-O (Ombro-Cabeça-Ombro) no gráfico diário, confirmado na última sessão, afirma Collor.
Por este motivo, o analista técnico pede muita atenção para o decorrer do mês de julho, uma vez que o padrão gráfico prenuncia tendência de baixa. Deste modo, a Focques atenta para os suportes de curtíssimo prazo, em R$ 31,90 e R$ 30,60, por onde passa a linha do pescoço do O-C-O formado.
Ultrapassando a última região, e consequentemente confirmando o padrão de baixa, o papel segue para a retração 61,8% de toda perna de baixa vinda desde o topo histórico até o fundo do mercado, a casa dos R$ 30,00.
Deixando para trás este importante suporte de curto prazo, a ação deverá fechar o gap em R$ 28,91, segundo os analistas da Focques, rumo aos R$ 28,15, suporte do gráfico semanal.
Para anular o O-C-O, o papel deve necessariamente ultrapassar os R$ 33,40 com um volume acima da média, o que abre espaço para almejar as resistências em R$ 33,70, R$ 34,30 e R$ 35,40, afirma o analista da Ativa Corretora.