Por: Nathália A. Terra Pereira
O otimismo que prevaleceu em fevereiro, a despeito das turbulências nas praças financeiras, realmente parece ter encontrado seu término. Por ora, o terceiro mês de 2008 vem se traduzindo em consecutivas sessões de perdas, penalizando até mesmo os ativos de maior liquidez e bons fundamentos.
De fato, diversas ações de blue chips consagradas no mercado brasileiro, como Vale, Petrobras e Bradesco, trilharam um forte movimento de realização, buscando suportes nos intradays dos pregões. Neste contexto, a análise técnica pode ser uma boa ferramenta para decidir se é chegada a hora das compras ou se a cautela deve ser mantida.
As maiores: Petrobras e Vale
A começar pela petrolífera. Para Otavio Focques, da Focques Analistas Técnicos, a jornada declinante das ações (PETR4) da estatal, em clara trajetória de correção, só deverá se manter caso seja perdido o próximo suporte de R$ 77,50, patamar este que, se rompido, pode abrir espaço para a conquista de R$ 75,00 e R$ 73,15. Por sua vez, a equipe da ADInvest cita os suportes de R$ 76,38 e R$ 74,00, este último que seria um bom ponto de entrada nos papéis.
Por outro lado, Rubens Góes, analista técnico da Ativa Corretora, acredita que a superação da casa dos R$ 79,50 deve propiciar aos ativos o fôlego necessário para a conquista dos R$ 80,50 e R$ 81,45. Em leitura similar, os analistas da ADInvest citam o rompimento do nível dos R$ 79,40 para uma reversão da atual tendência de queda, abrindo espaço para as resistências no curto prazo de R$ 80,56 e R$ 81,45.
Quanto às ações preferenciais da Vale (VALE5), o importante suporte de R$ 47,56 é compartilhado por Foques e Góes, para quem a perda de tal patamar abriria caminho para uma trajetória descendente até os R$ 47,00. Abaixo disto, o papel pode chegar até a casa dos R$ 44,74, "excelente ponto de compra", nas palavras dos analistas da ADInvest.
Para tal equipe, o ponto decisivo para uma reversão do movimento de queda das ações se encontra na zona dos R$ 48,70 e posteriormente, na dos R$ 49,61, "ponto principal de correção e que, se rompido, resulta no pico de R$ 52,50. Em contrapartida, os analistas da Doji Star só vêem a perda da tendência de venda dos ativos da mineradora na superação dos R$ 50,20.
Setor siderúrgico chama atenção
Após as ações das duas maiores companhias brasileiras, outro setor que costuma chamar a atenção dos investidores é o siderúrgico, que contém os ativos lideres de valorização no ano passado, os da CSN (CSNA3). E nem mesmo estes escaparam de realizações nos últimos pregões, "acentuadas após as perdas dos suportes de R$ 64,35 e R$ 63,80", de acordo com Otavio Focques.
Na visão dos analistas da ADInvest, o papel ainda não encontrou seu poço: "enquanto não romper os R$ 64,50, poderemos ter maiores quedas até R$ 61,80 e R$ 57,85, este que seria um excelente ponto de compra". Em consonância com o avaliado pela ADInvest, Focques enxerga na superação dos R$ 64,35 a retomada da trajetória altista dos papéis, que pode resultar na conquista dos R$ 66,10 e R$ 66,90.
Ainda no setor siderúrgico, a Usiminas (USIM5) foi outra que trilhou uma direção descendente em uma jornada de realização nos últimos dias. "Para que possamos falar em retomada do viés altista, sua resistência de R$ 102,10 deve ser rompida o quanto antes no fechamento dos pregões", avalia Focques, que enxerga outros pontos de resistência em R$ 102,65 e R$ 105,50.
Bancos e Telemar podem cair mais
Não são apenas os ativos atrelados a commodities que têm destaque na análise técnica. A ADInvest destaca as ações do Bradesco (BBDC4), cuja correção deve chegar aos R$ 49,00, "um bom nível de compra". Já Focques enxerga fortes suportes em R$ 50,40 e R$ 49,30. Do lado de uma possível recuperação, Focques acredita que o viés baixista só será invertido caso o patamar de R$ 52,60 seja superado pelos papéis.
Ainda nos papéis de instituições financeiras, a equipe da ADInvest alerta para a perda do importante suporte de R$ 41,50 das ações do Itaú (ITAU4), que, se perdido, pode levar a uma aceleração de queda até os R$ 40,10 e R$ 39,00. "Uma tentativa de alta deve romper a primeira casa de R$ 42,53 para que ganhe força", afirmam os analistas.
Por fim, Otavio Focques acredita que as ações da Telemar (TMAR5) estejam em uma tendência de baixa no curto e médio prazo. Na visão do analista, "para que novas realizações sejam evitadas, a resistência de R$ 41,65 deve ser retomada o quanto antes". Do lado descendente, os analistas da Doji Star acreditam que o suporte dos R$ 39,80 seja crucial aos papéis, que sem tal patamar podem buscar os R$ 38,75 e R$ 37,00.
O otimismo que prevaleceu em fevereiro, a despeito das turbulências nas praças financeiras, realmente parece ter encontrado seu término. Por ora, o terceiro mês de 2008 vem se traduzindo em consecutivas sessões de perdas, penalizando até mesmo os ativos de maior liquidez e bons fundamentos.
De fato, diversas ações de blue chips consagradas no mercado brasileiro, como Vale, Petrobras e Bradesco, trilharam um forte movimento de realização, buscando suportes nos intradays dos pregões. Neste contexto, a análise técnica pode ser uma boa ferramenta para decidir se é chegada a hora das compras ou se a cautela deve ser mantida.
As maiores: Petrobras e Vale
A começar pela petrolífera. Para Otavio Focques, da Focques Analistas Técnicos, a jornada declinante das ações (PETR4) da estatal, em clara trajetória de correção, só deverá se manter caso seja perdido o próximo suporte de R$ 77,50, patamar este que, se rompido, pode abrir espaço para a conquista de R$ 75,00 e R$ 73,15. Por sua vez, a equipe da ADInvest cita os suportes de R$ 76,38 e R$ 74,00, este último que seria um bom ponto de entrada nos papéis.
Por outro lado, Rubens Góes, analista técnico da Ativa Corretora, acredita que a superação da casa dos R$ 79,50 deve propiciar aos ativos o fôlego necessário para a conquista dos R$ 80,50 e R$ 81,45. Em leitura similar, os analistas da ADInvest citam o rompimento do nível dos R$ 79,40 para uma reversão da atual tendência de queda, abrindo espaço para as resistências no curto prazo de R$ 80,56 e R$ 81,45.
Quanto às ações preferenciais da Vale (VALE5), o importante suporte de R$ 47,56 é compartilhado por Foques e Góes, para quem a perda de tal patamar abriria caminho para uma trajetória descendente até os R$ 47,00. Abaixo disto, o papel pode chegar até a casa dos R$ 44,74, "excelente ponto de compra", nas palavras dos analistas da ADInvest.
Para tal equipe, o ponto decisivo para uma reversão do movimento de queda das ações se encontra na zona dos R$ 48,70 e posteriormente, na dos R$ 49,61, "ponto principal de correção e que, se rompido, resulta no pico de R$ 52,50. Em contrapartida, os analistas da Doji Star só vêem a perda da tendência de venda dos ativos da mineradora na superação dos R$ 50,20.
Setor siderúrgico chama atenção
Após as ações das duas maiores companhias brasileiras, outro setor que costuma chamar a atenção dos investidores é o siderúrgico, que contém os ativos lideres de valorização no ano passado, os da CSN (CSNA3). E nem mesmo estes escaparam de realizações nos últimos pregões, "acentuadas após as perdas dos suportes de R$ 64,35 e R$ 63,80", de acordo com Otavio Focques.
Na visão dos analistas da ADInvest, o papel ainda não encontrou seu poço: "enquanto não romper os R$ 64,50, poderemos ter maiores quedas até R$ 61,80 e R$ 57,85, este que seria um excelente ponto de compra". Em consonância com o avaliado pela ADInvest, Focques enxerga na superação dos R$ 64,35 a retomada da trajetória altista dos papéis, que pode resultar na conquista dos R$ 66,10 e R$ 66,90.
Ainda no setor siderúrgico, a Usiminas (USIM5) foi outra que trilhou uma direção descendente em uma jornada de realização nos últimos dias. "Para que possamos falar em retomada do viés altista, sua resistência de R$ 102,10 deve ser rompida o quanto antes no fechamento dos pregões", avalia Focques, que enxerga outros pontos de resistência em R$ 102,65 e R$ 105,50.
Bancos e Telemar podem cair mais
Não são apenas os ativos atrelados a commodities que têm destaque na análise técnica. A ADInvest destaca as ações do Bradesco (BBDC4), cuja correção deve chegar aos R$ 49,00, "um bom nível de compra". Já Focques enxerga fortes suportes em R$ 50,40 e R$ 49,30. Do lado de uma possível recuperação, Focques acredita que o viés baixista só será invertido caso o patamar de R$ 52,60 seja superado pelos papéis.
Ainda nos papéis de instituições financeiras, a equipe da ADInvest alerta para a perda do importante suporte de R$ 41,50 das ações do Itaú (ITAU4), que, se perdido, pode levar a uma aceleração de queda até os R$ 40,10 e R$ 39,00. "Uma tentativa de alta deve romper a primeira casa de R$ 42,53 para que ganhe força", afirmam os analistas.
Por fim, Otavio Focques acredita que as ações da Telemar (TMAR5) estejam em uma tendência de baixa no curto e médio prazo. Na visão do analista, "para que novas realizações sejam evitadas, a resistência de R$ 41,65 deve ser retomada o quanto antes". Do lado descendente, os analistas da Doji Star acreditam que o suporte dos R$ 39,80 seja crucial aos papéis, que sem tal patamar podem buscar os R$ 38,75 e R$ 37,00.