Por: Flávia Furlan Nunes
O humor dos empresários do setor da construção civil parece não ter sido abalado com a crise imobiliária norte-americana e eles estão ainda mais otimistas em 2008, na comparação com 2007, segundo mostrou a 34ª Sondagem da Construção, realizada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção) e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
De acordo com os dados, divulgados nesta terça-feira (4), o indicador de desempenho do futuro passou dos 60 pontos pela primeira vez desde que a sondagem começou a ser realizada, em 1999. Houve elevação de 2,1% na comparação com a última pesquisa e de 12,2% em relação ao apurado em fevereiro do ano passado.
Os dados estão dispostos em uma escala de 0 a 100, sendo que os valores abaixo de 50 podem ser interpretados como "não-favoráveis", a não ser no caso de dificuldades financeiras, que significaria dificuldades menores.
Negócios
O cenário de otimismo ainda é comprovado com os dados de volume de negócios e a rentabilidade, que tiveram crescimento de 21,2% e 14,1%, respectivamente, dentre os 238 empresários entrevistados. A perspectiva do desempenho chegou a 57,6 pontos, enquanto as dificuldades financeiras, a 47,2 pontos.
Para o presidente do SindusCon-SP, João Cláudio Robusti, a percepção do setor é influenciada pelos avanços da economia brasileira. "O risco de recessão não repercutiu no humor dos empresários porque as perspectivas otimistas estão calcadas no bom desempenho da construção civil em 2007 e em fatores internos, como o aumento da renda e a expansão do crédito".
Na sondagem de fevereiro, 29,5% mais entrevistados passaram a confiar no crescimento satisfatório do PIB (Produto Interno Bruto).
Índices
Um dos fatores desfavoráveis à pesquisa está relacionado com a conduta da política econômica, que ficou abaixo dos 50 pontos. As principais causas dessa desconfiança são o aumento da inflação e a alta dos custos, pressionada pelos preços dos insumos da construção civil. Veja abaixo o desempenho dos índices do setor:
Fonte: SindusCon-SP/FGV
São Paulo
No Estado, as percepções são positivas em Desempenho da Empresa (57,2 pontos), Perspectivas do Desempenho (60,5 pontos) e Crescimento Econômico (56,6 pontos), além de em Dificuldades Financeiras (48,6 pontos).
Em contraposição, Condução da Política Econômica (48,2 pontos), Mão-de-obra (47,1 pontos), Inflação Reduzida (45,2 pontos), Perspectiva de Evolução dos Custos (43,7 pontos) e Materiais de Construção (38,1 pontos) tiveram percepção desfavorável.
O humor dos empresários do setor da construção civil parece não ter sido abalado com a crise imobiliária norte-americana e eles estão ainda mais otimistas em 2008, na comparação com 2007, segundo mostrou a 34ª Sondagem da Construção, realizada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção) e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
De acordo com os dados, divulgados nesta terça-feira (4), o indicador de desempenho do futuro passou dos 60 pontos pela primeira vez desde que a sondagem começou a ser realizada, em 1999. Houve elevação de 2,1% na comparação com a última pesquisa e de 12,2% em relação ao apurado em fevereiro do ano passado.
Os dados estão dispostos em uma escala de 0 a 100, sendo que os valores abaixo de 50 podem ser interpretados como "não-favoráveis", a não ser no caso de dificuldades financeiras, que significaria dificuldades menores.
Negócios
O cenário de otimismo ainda é comprovado com os dados de volume de negócios e a rentabilidade, que tiveram crescimento de 21,2% e 14,1%, respectivamente, dentre os 238 empresários entrevistados. A perspectiva do desempenho chegou a 57,6 pontos, enquanto as dificuldades financeiras, a 47,2 pontos.
Para o presidente do SindusCon-SP, João Cláudio Robusti, a percepção do setor é influenciada pelos avanços da economia brasileira. "O risco de recessão não repercutiu no humor dos empresários porque as perspectivas otimistas estão calcadas no bom desempenho da construção civil em 2007 e em fatores internos, como o aumento da renda e a expansão do crédito".
Na sondagem de fevereiro, 29,5% mais entrevistados passaram a confiar no crescimento satisfatório do PIB (Produto Interno Bruto).
Índices
Um dos fatores desfavoráveis à pesquisa está relacionado com a conduta da política econômica, que ficou abaixo dos 50 pontos. As principais causas dessa desconfiança são o aumento da inflação e a alta dos custos, pressionada pelos preços dos insumos da construção civil. Veja abaixo o desempenho dos índices do setor:
| Item | Pontos | Variação/tri | Variação/fev07 |
| Desempenho da empresa | 57,6 | 4,7% | 19,6% |
| Dificuldades financeiras | 47,2 | 6,4% | -6,4% |
| Perspectivas de desempenho | 61,1 | 2,1% | 12,2% |
| Perspectivas de evolução de custos | 42,6 | 3,3% | -18,7% |
| Mão-de-obra | 46,3 | -2,6% | -8,9% |
| Materiais de Construção | 36,8 | 15,2% | -32,9% |
| Condução da política econômica | 48,7 | -11,1% | 4,1% |
| Inflação reduzida | 46,3 | -15,9% | -27,1% |
| Crescimento econômico | 56,8 | -6,4% | 29,5% |
São Paulo
No Estado, as percepções são positivas em Desempenho da Empresa (57,2 pontos), Perspectivas do Desempenho (60,5 pontos) e Crescimento Econômico (56,6 pontos), além de em Dificuldades Financeiras (48,6 pontos).
Em contraposição, Condução da Política Econômica (48,2 pontos), Mão-de-obra (47,1 pontos), Inflação Reduzida (45,2 pontos), Perspectiva de Evolução dos Custos (43,7 pontos) e Materiais de Construção (38,1 pontos) tiveram percepção desfavorável.