Por: Gustavo Kahil
Investir na bolsa através da internet segue ganhando espaço: em fevereiro, o Home Broker, sistema eletrônico de negociações adotado por 57 corretoras da Bovespa, bateu seis novos recordes. O volume total negociado atingiu o montante inédito de R$ 24,77 bilhões, frente a R$ 24,74 bilhões em janeiro.
"Cada dia recebemos mais cadastros", afirma Maurício Paz, gerente de negociação eletrônica da Planner Corretora, cuja base de clientes tem crescido em média 20% ao mês.
A participação sobre o total transacionado na bolsa passou de 10,34% em janeiro para 11,53% no mês passado. O volume diário também atingiu novo recorde, chegando a R$ 1,3 bilhão. No mês anterior, o giro fora de R$ 1,18 bilhão.
O Home Broker torna mais ágeis e simples as negociações no mercado acionário e permite o envio de ordens de compra e venda de ações e outros ativos pela internet, facilitando a atuação do pequeno investidor no mercado.
Mais negócios
Apesar do volume financeiro ainda ser reduzido, o número de negócios já alcança um percentual importante. "A pessoa física coloca ordem em quantidade menor, então a tendência é de que ocorram mais negócios", explica Amerson Magalhães, diretor da Easynvest, Home Broker da Título Corretora.
Foram realizados 2,37 milhões de negócios, um recuo em relação aos 2,52 milhões de janeiro. A participação dos negócios da plataforma em relação aos negócios totais chegou a 31,15%, superando os 29,28% de janeiro, um novo recorde. O valor médio por negócio atingiu R$ 10,4 mil, acima dos R$ 9,8 mil alcançados no mês anterior.
A CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) contabilizou 469,8 mil contas de investidores pessoa física em fevereiro, acima dos 466,8 mil contabilizados no mês anterior. No total, 198,452 mil investidores colocaram ofertas de compra e/ou venda de ações.
Potencial
Parte do crescimento é atribuído ao sucesso dos IPOs (Initial public offering) da Bovespa Holding e da BM&F no ano passado. Esta última, sozinha, contou com a participação de 253 mil investidores. "O crescimento depois destas ofertas foi geral. O volume financeiro cresceu 50% desde setembro na corretora", destaca Magalhães.
Para Otávio Sant'Anna, gerente de Home Broker Coinvalores, o número de clientes da corretora deve crescer 40% em 2008. "Se o mercado ajudar com mais ofertas públicas, isso pode aumentar", diz. "Com o cadastro, que é uma exigência para as ofertas, fica mais fácil continuar participando com uma carteira de ações".
Há uma enorme quantidade de clientes em potencial, tendo em vista que mais de 23 milhões de pessoas físicas declararam Imposto de Renda em 2007, afirma Sant'Anna. "O crescimento é uma tendência, não um modismo", aposta.
Investir na bolsa através da internet segue ganhando espaço: em fevereiro, o Home Broker, sistema eletrônico de negociações adotado por 57 corretoras da Bovespa, bateu seis novos recordes. O volume total negociado atingiu o montante inédito de R$ 24,77 bilhões, frente a R$ 24,74 bilhões em janeiro.
"Cada dia recebemos mais cadastros", afirma Maurício Paz, gerente de negociação eletrônica da Planner Corretora, cuja base de clientes tem crescido em média 20% ao mês.
A participação sobre o total transacionado na bolsa passou de 10,34% em janeiro para 11,53% no mês passado. O volume diário também atingiu novo recorde, chegando a R$ 1,3 bilhão. No mês anterior, o giro fora de R$ 1,18 bilhão.
O Home Broker torna mais ágeis e simples as negociações no mercado acionário e permite o envio de ordens de compra e venda de ações e outros ativos pela internet, facilitando a atuação do pequeno investidor no mercado.
Mais negócios
Apesar do volume financeiro ainda ser reduzido, o número de negócios já alcança um percentual importante. "A pessoa física coloca ordem em quantidade menor, então a tendência é de que ocorram mais negócios", explica Amerson Magalhães, diretor da Easynvest, Home Broker da Título Corretora.
Foram realizados 2,37 milhões de negócios, um recuo em relação aos 2,52 milhões de janeiro. A participação dos negócios da plataforma em relação aos negócios totais chegou a 31,15%, superando os 29,28% de janeiro, um novo recorde. O valor médio por negócio atingiu R$ 10,4 mil, acima dos R$ 9,8 mil alcançados no mês anterior.
A CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) contabilizou 469,8 mil contas de investidores pessoa física em fevereiro, acima dos 466,8 mil contabilizados no mês anterior. No total, 198,452 mil investidores colocaram ofertas de compra e/ou venda de ações.
Potencial
Parte do crescimento é atribuído ao sucesso dos IPOs (Initial public offering) da Bovespa Holding e da BM&F no ano passado. Esta última, sozinha, contou com a participação de 253 mil investidores. "O crescimento depois destas ofertas foi geral. O volume financeiro cresceu 50% desde setembro na corretora", destaca Magalhães.
Para Otávio Sant'Anna, gerente de Home Broker Coinvalores, o número de clientes da corretora deve crescer 40% em 2008. "Se o mercado ajudar com mais ofertas públicas, isso pode aumentar", diz. "Com o cadastro, que é uma exigência para as ofertas, fica mais fácil continuar participando com uma carteira de ações".
Há uma enorme quantidade de clientes em potencial, tendo em vista que mais de 23 milhões de pessoas físicas declararam Imposto de Renda em 2007, afirma Sant'Anna. "O crescimento é uma tendência, não um modismo", aposta.