Por: Gustavo Kahil
A forte queda das ações da Vale (VALE5) desde o final de fevereiro atrapalha a conclusão do acordo de aquisição da anglo-suíça Xstrata, afirma o jornal britânico The Times nesta terça-feira (11).
De acordo com a publicação, a Vale e a principal acionista da Xstrata, a Glencore, que detém 35% do seu capital, ainda não entraram em acordo sobre as disputas em torno de direitos de mercado de alguns produtos, como carvão e níquel.
A oferta da Vale, que pode chegar a US$ 89,3 bilhões, perdeu força com a recente queda das ações da mineradora nas bolsas de Nova York e em São Paulo, já que aproximadamente 50% do valor seria pago em ações.
Conversas
Desde o dia 28 de fevereiro, os papéis já caíram 12,2%, sendo negociados a R$ 46,06 na Bovespa na última segunda-feira. A Xstrata afirmou na publicação de resultados no último dia 3 de março que mantém conversas com a Vale sobre uma possível realização de oferta para ser vendida à brasileira
Na teleconferência dos resultados de 2007 da Vale, Roger Agnelli, presidente da mineradora, disse que as negociações para a aquisição da Xstrata, apesar de estarem "no limite", continuavam.
A aquisição marcaria a entrada em mercados ainda pouco, ou nada explorados pela Vale, como carvão, zinco e cobre. Segundo as regras do Takeover Panel, órgão que trata de aquisições de empresas no Reino Unido, a Vale tem até o dia 21 de março para formalizar uma oferta.
Histórico das negociações
Em 21 de janeiro, a Vale confirmou as negociações para aquisição da anglo-suíça Xstrata, que se bem sucedida daria origem à maior companhia de mineração no mundo, podendo, contudo, ser ultrapassada se a fusão entre BHP e Rio Tinto se concretizar.
Inicialmente, a brasileira havia oferecido cerca de US$ 76 bilhões, rejeitados pela Xstrata por ter sido considerado pouco. Entretanto, após o reajuste de 65% a 71% aplicado no minério de ferro junto a siderúrgicas, a Vale pôde elevar sua oferta, gerando um otimismo no mercado acerca da conclusão da compra.
A forte queda das ações da Vale (VALE5) desde o final de fevereiro atrapalha a conclusão do acordo de aquisição da anglo-suíça Xstrata, afirma o jornal britânico The Times nesta terça-feira (11).
De acordo com a publicação, a Vale e a principal acionista da Xstrata, a Glencore, que detém 35% do seu capital, ainda não entraram em acordo sobre as disputas em torno de direitos de mercado de alguns produtos, como carvão e níquel.
A oferta da Vale, que pode chegar a US$ 89,3 bilhões, perdeu força com a recente queda das ações da mineradora nas bolsas de Nova York e em São Paulo, já que aproximadamente 50% do valor seria pago em ações.
Conversas
Desde o dia 28 de fevereiro, os papéis já caíram 12,2%, sendo negociados a R$ 46,06 na Bovespa na última segunda-feira. A Xstrata afirmou na publicação de resultados no último dia 3 de março que mantém conversas com a Vale sobre uma possível realização de oferta para ser vendida à brasileira
Na teleconferência dos resultados de 2007 da Vale, Roger Agnelli, presidente da mineradora, disse que as negociações para a aquisição da Xstrata, apesar de estarem "no limite", continuavam.
A aquisição marcaria a entrada em mercados ainda pouco, ou nada explorados pela Vale, como carvão, zinco e cobre. Segundo as regras do Takeover Panel, órgão que trata de aquisições de empresas no Reino Unido, a Vale tem até o dia 21 de março para formalizar uma oferta.
Histórico das negociações
Em 21 de janeiro, a Vale confirmou as negociações para aquisição da anglo-suíça Xstrata, que se bem sucedida daria origem à maior companhia de mineração no mundo, podendo, contudo, ser ultrapassada se a fusão entre BHP e Rio Tinto se concretizar.
Inicialmente, a brasileira havia oferecido cerca de US$ 76 bilhões, rejeitados pela Xstrata por ter sido considerado pouco. Entretanto, após o reajuste de 65% a 71% aplicado no minério de ferro junto a siderúrgicas, a Vale pôde elevar sua oferta, gerando um otimismo no mercado acerca da conclusão da compra.