Por: Roberto Altenhofen Pires Pereira
O recente embate entre as principais mineradoras e siderúrgicas pelo preço referência do minério de ferro evidenciou o maior poder de barganha dos fornecedores. E para os analistas do Santander, a "vitória" da mineração não se limita ao reajuste de preços, atingindo também as perspectivas para as ações de ambas frente ao atual momento dos mercados.
Com o cenário se agravando nos Estados Unidos, os analistas acreditam que a melhor opção é se manter "dentro" dos papéis ligados ao mercado latino-americano de mineração e, na contramão, reduzir a exposição aos ativos das siderúrgicas.
Se por um lado a expectativa é de que a crise continue a puxar para cima a cotação das commodities no mercado internacional, o efeito é contrário sobre a produção das siderúrgicas, que tende a ter custos amplificados e ser penalizada pela expectativa de menor demanda proveniente dos próprios Estados Unidos, importante mercado consumidor de aço.
De modo geral, o agravamento da crise pode trazer bons frutos para os fornecedores da indústria de aço, tendo em vista a ampliação da procura por aplicações em cobre, minério de ferro, ouro e prata como proteção para o avanço inflacionário.
Mineradoras na frente, mas foco em Usiminas e CSN?
Apesar de considerar o melhor investimento na atual conjuntura nos ativos do setor de mineração, os papéis brasileiros destacados pelos analistas foram os de duas siderúrgicas: CSN e Usiminas.
Avaliando os papéis de ambos os setores na América Latina, o Santander não relacionou as ações da Vale, ou até mesmo da MMX, mas ativos de mineradoras de outros países como os da venezuelana Buenaventura e da chilena Antofagasta.
Mas a presença brasileira no release da instituição foi marcada pelas siderúrgicas CSN e Usiminas. Em relação à primeira, o Santander considerou que a ampliação da exposição da companhia ao mercado de minério de ferro, através da mina Casa de Pedra, tende a impulsionar a geração de caixa ao longo do ano.
Usiminas top pick
Mas o grande destaque ficou por conta da Usiminas, tida como top pick da América Latina para os analistas.
"Acreditamos que o mercado ainda não precificou completamente a recente aquisição da mineradora de ferro J.Mendes, que pode reposicionar a Usiminas como produtora de minério no longo prazo".
O recente embate entre as principais mineradoras e siderúrgicas pelo preço referência do minério de ferro evidenciou o maior poder de barganha dos fornecedores. E para os analistas do Santander, a "vitória" da mineração não se limita ao reajuste de preços, atingindo também as perspectivas para as ações de ambas frente ao atual momento dos mercados.
Com o cenário se agravando nos Estados Unidos, os analistas acreditam que a melhor opção é se manter "dentro" dos papéis ligados ao mercado latino-americano de mineração e, na contramão, reduzir a exposição aos ativos das siderúrgicas.
Se por um lado a expectativa é de que a crise continue a puxar para cima a cotação das commodities no mercado internacional, o efeito é contrário sobre a produção das siderúrgicas, que tende a ter custos amplificados e ser penalizada pela expectativa de menor demanda proveniente dos próprios Estados Unidos, importante mercado consumidor de aço.
De modo geral, o agravamento da crise pode trazer bons frutos para os fornecedores da indústria de aço, tendo em vista a ampliação da procura por aplicações em cobre, minério de ferro, ouro e prata como proteção para o avanço inflacionário.
Mineradoras na frente, mas foco em Usiminas e CSN?
Apesar de considerar o melhor investimento na atual conjuntura nos ativos do setor de mineração, os papéis brasileiros destacados pelos analistas foram os de duas siderúrgicas: CSN e Usiminas.
Avaliando os papéis de ambos os setores na América Latina, o Santander não relacionou as ações da Vale, ou até mesmo da MMX, mas ativos de mineradoras de outros países como os da venezuelana Buenaventura e da chilena Antofagasta.
Mas a presença brasileira no release da instituição foi marcada pelas siderúrgicas CSN e Usiminas. Em relação à primeira, o Santander considerou que a ampliação da exposição da companhia ao mercado de minério de ferro, através da mina Casa de Pedra, tende a impulsionar a geração de caixa ao longo do ano.
Usiminas top pick
Mas o grande destaque ficou por conta da Usiminas, tida como top pick da América Latina para os analistas.
"Acreditamos que o mercado ainda não precificou completamente a recente aquisição da mineradora de ferro J.Mendes, que pode reposicionar a Usiminas como produtora de minério no longo prazo".