EDSON VALENTE
Editor-assistente de Imóveis e Construção
Na comparação entre as duas principais maneiras de adquirir um imóvel a prazo, o consórcio ainda é mais barato que o financiamento, apesar das quedas dos juros deste último.
Simulações feitas pelo economista Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac (associação de executivos de finanças), mostram que, para um crédito de R$ 100 mil, por exemplo, o valor final pago no consórcio é 5,23% menor.
As mensalidades do financiamento, com amortizações crescentes, começam maiores que as do consórcio, mas tornam-se menores no final.
A participação do consórcio no Sistema Financeiro da Habitação saltou de 16,6%, em 1998, para 38,6%, em 2006, segundo a Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios). No primeiro semestre de 2007, caiu para 30%.
Apesar da aparente concorrência, consultores ponderam que as pessoas que contratam uma ou outra forma de compra têm perfis distintos. "O consórcio exige a espera do cliente", avalia João Victorino, 41, superintendente do Banco Real.
Ela pode levar até 180 meses, maior prazo oferecido hoje. Para driblá-la, é preciso ser sorteado ou dar um lance que, em média, corresponde a de 15% a 40% do valor do crédito.
"É uma compra programada", define Luiz Fernando Savian, 58, presidente regional de São Paulo da Abac. "É muito procurada por quem tem uma folga no orçamento e pode pagar, ao mesmo tempo, a cota mensal do plano e o aluguel."
No caso do advogado Fábio Manzieri Thomaz, 25, morar com os pais ajudou no planejamento --ele entrou em um consórcio em 2006. "Guardo dinheiro para dar um lance daqui a um ou dois anos", afirma.
Savian relata que cada vez mais clientes de poder aquisitivo maior procuram o consórcio. "As classes C e D geralmente precisam da posse imediata."
Dados atuais da Abac mostram que 58% dos contratantes são da classe B, 26% da A, 15% da C e apenas 1% da D.
Se os juros caem, as taxas de consórcio permanecem estáveis. "Podem cair no futuro, pela demanda", diz Victorino. Para 2008, o Real estuda consórcio de "180 ou 200 meses".
Editor-assistente de Imóveis e Construção
Na comparação entre as duas principais maneiras de adquirir um imóvel a prazo, o consórcio ainda é mais barato que o financiamento, apesar das quedas dos juros deste último.
Simulações feitas pelo economista Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac (associação de executivos de finanças), mostram que, para um crédito de R$ 100 mil, por exemplo, o valor final pago no consórcio é 5,23% menor.
As mensalidades do financiamento, com amortizações crescentes, começam maiores que as do consórcio, mas tornam-se menores no final.
A participação do consórcio no Sistema Financeiro da Habitação saltou de 16,6%, em 1998, para 38,6%, em 2006, segundo a Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios). No primeiro semestre de 2007, caiu para 30%.
Apesar da aparente concorrência, consultores ponderam que as pessoas que contratam uma ou outra forma de compra têm perfis distintos. "O consórcio exige a espera do cliente", avalia João Victorino, 41, superintendente do Banco Real.
Ela pode levar até 180 meses, maior prazo oferecido hoje. Para driblá-la, é preciso ser sorteado ou dar um lance que, em média, corresponde a de 15% a 40% do valor do crédito.
"É uma compra programada", define Luiz Fernando Savian, 58, presidente regional de São Paulo da Abac. "É muito procurada por quem tem uma folga no orçamento e pode pagar, ao mesmo tempo, a cota mensal do plano e o aluguel."
No caso do advogado Fábio Manzieri Thomaz, 25, morar com os pais ajudou no planejamento --ele entrou em um consórcio em 2006. "Guardo dinheiro para dar um lance daqui a um ou dois anos", afirma.
Savian relata que cada vez mais clientes de poder aquisitivo maior procuram o consórcio. "As classes C e D geralmente precisam da posse imediata."
Dados atuais da Abac mostram que 58% dos contratantes são da classe B, 26% da A, 15% da C e apenas 1% da D.
Se os juros caem, as taxas de consórcio permanecem estáveis. "Podem cair no futuro, pela demanda", diz Victorino. Para 2008, o Real estuda consórcio de "180 ou 200 meses".