Por: Gustavo Kahil
O Ibovespa registrou queda de 4,6% nos três primeiros meses deste ano, o pior desempenho desde o segundo trimestre de 2005. Algumas ações chamam atenção pela forte desvalorização, que chega a superar os 40% no período.
Os papéis de GOL, Cesp, Banco do Brasil, ALL e Duratex figuram no fundo do índice. Em sentido contrário, os ativos de Telemar, Telemar Norte Leste, Cosan, Usiminas e CSN, apresentam os melhores desempenhos dentre as 64 ações do principal índice da bolsa brasileira.
Resultados trimestrais abaixo ou acima do esperado por analistas, rumores de mercado, expectativas de consolidação, novos produtos e recuperação de preços dos produtos vendidos estão entre os motivos que explicam o desempenho destas empresas no período.
Vencedoras: Telemar no topo
A possível compra da Brasil Telecom pelo grupo Oi foi o principal fator para a expressiva valorização acumulada dos papéis da Telemar e da Telemar Norte Leste no trimestre. O mercado espera o anúncio da operação já nos próximos dias.
Depois de conquistar o título de pior desempenho no ano passado, as ações do grupo Cosan voltaram a subir. A redução das incertezas sobre as mudanças na estrutura societária abriram espaço para novas projeções. Consolidação e a criação de um alcoolduto também mexem com as ações.
Apesar do aumento nos preços da sua principal matéria-prima, o setor siderúrgico brasileiro destaca-se com a manutenção de ativos de mineração em portfólio. Este é o caso da CSN, com a Casa de Pedra, e da Usiminas, que comprou recentemente a mineradora J.Mendes.
Perdedoras: GOL voando baixo
Penalizadas pelas incertezas com a regulamentação do setor, que adiam cada vez mais o final da crise aérea, as ações da GOL lideraram o lado negativo do índice neste primeiro trimestre. Analistas ressaltam que a companhia tem elevado muito os custos operacionais. Além disso, a empresa reduziu as projeções dos resultados para o primeiro trimestre do ano.
Os papéis da Cesp ocuparam a vice-liderança do lado negativo da bolsa. O fracasso do leilão de venda da companhia penalizou fortemente o desempenho das ações, que chegaram a cair 20% em apenas uma sessão. As ações do Banco do Brasil, apesar de receberem recomendações positivas, sofreram com os resultados trimestrais, perda de ação trabalhista e disputa por uma folha de pagamento.
Afetadas por resultados abaixo do esperado, as units da ALL aparecem entre as perdedoras do ano. Apesar de ter revertido prejuízos, o desempenho ficou aquém das expectativas traçadas por analistas. Mesmo apresentando boas perspectivas para o ano, as ações da Duratex têm sido pressionadas por uma forte pressão vendedora. Além disso, a empresa estaria com a capacidade de produção próxima do limite.
O Ibovespa registrou queda de 4,6% nos três primeiros meses deste ano, o pior desempenho desde o segundo trimestre de 2005. Algumas ações chamam atenção pela forte desvalorização, que chega a superar os 40% no período.
Os papéis de GOL, Cesp, Banco do Brasil, ALL e Duratex figuram no fundo do índice. Em sentido contrário, os ativos de Telemar, Telemar Norte Leste, Cosan, Usiminas e CSN, apresentam os melhores desempenhos dentre as 64 ações do principal índice da bolsa brasileira.
Resultados trimestrais abaixo ou acima do esperado por analistas, rumores de mercado, expectativas de consolidação, novos produtos e recuperação de preços dos produtos vendidos estão entre os motivos que explicam o desempenho destas empresas no período.
Vencedoras: Telemar no topo
A possível compra da Brasil Telecom pelo grupo Oi foi o principal fator para a expressiva valorização acumulada dos papéis da Telemar e da Telemar Norte Leste no trimestre. O mercado espera o anúncio da operação já nos próximos dias.
Depois de conquistar o título de pior desempenho no ano passado, as ações do grupo Cosan voltaram a subir. A redução das incertezas sobre as mudanças na estrutura societária abriram espaço para novas projeções. Consolidação e a criação de um alcoolduto também mexem com as ações.
Apesar do aumento nos preços da sua principal matéria-prima, o setor siderúrgico brasileiro destaca-se com a manutenção de ativos de mineração em portfólio. Este é o caso da CSN, com a Casa de Pedra, e da Usiminas, que comprou recentemente a mineradora J.Mendes.
| Sobe | ||
| Empresa | Var. no ano | Motivos |
| Telemar (TNLP4) | +36,46% | Possível aquisição da Brasil Telecom |
| Telemar Norte Leste (TMAR5) | 32,85% | Possível aquisição da Brasil Telecom |
| Cosan (CSAN3) | +25,00% | Consolidação, recuperação dos preços do açúcar e alcoolduto |
| Usiminas (USIM5) | +21,87% | Resultado trimestral, Reajuste de preços e aquisição de ativo de mineração |
| CSN (CSNA3) | +19,09% | Plano de recompra de ações e reajuste do minério de ferro, que beneficia empresa |
| Desce | ||
| Empresa | Var. no ano | Motivos |
| GOL (GOLL4) | -40,38% | Redução de guidance, fracos resultados trimestrais e crise aérea |
| Cesp (CESP6) | -33,69% | Fracasso no leilão de venda da companhia faz ações despencarem |
| Banco do Brasil (BBAS5) | -23,39% | Resultados trimestrais, disputa por folha de pagamento e ação trabalhista |
| ALL (ALLL11) | -23,18% | Resultados abaixo do esperado e ajuste |
| Duratex (DURA4) | -21,99% | Produção próxima do limite e forte pressão vendedora |
Perdedoras: GOL voando baixo
Penalizadas pelas incertezas com a regulamentação do setor, que adiam cada vez mais o final da crise aérea, as ações da GOL lideraram o lado negativo do índice neste primeiro trimestre. Analistas ressaltam que a companhia tem elevado muito os custos operacionais. Além disso, a empresa reduziu as projeções dos resultados para o primeiro trimestre do ano.
Os papéis da Cesp ocuparam a vice-liderança do lado negativo da bolsa. O fracasso do leilão de venda da companhia penalizou fortemente o desempenho das ações, que chegaram a cair 20% em apenas uma sessão. As ações do Banco do Brasil, apesar de receberem recomendações positivas, sofreram com os resultados trimestrais, perda de ação trabalhista e disputa por uma folha de pagamento.
Afetadas por resultados abaixo do esperado, as units da ALL aparecem entre as perdedoras do ano. Apesar de ter revertido prejuízos, o desempenho ficou aquém das expectativas traçadas por analistas. Mesmo apresentando boas perspectivas para o ano, as ações da Duratex têm sido pressionadas por uma forte pressão vendedora. Além disso, a empresa estaria com a capacidade de produção próxima do limite.