Por: Rafael de Souza Ribeiro
A rodada de reajustes no minério de ferro entre mineradoras e siderúrgicas - importante catalisador para as ações da Vale (VALE3, VALE5) no início do ano - parece estar chegando ao seu fim.
Segundo o presidente da Associação de Minério de Ferro e Aço da China, Zhang Xiaogang, as negociações envolvendo as siderúrgicas chinesas e as mineradoras australianas estão perto de se encerrar, com prazo até 30 de junho, dia no qual os contratos de 2007 expiram.
Mas os acordos não deverão terminar com complacência, já que as mineradoras australianas pediram um reajuste acima do tratado pela Vale, reivindicando um prêmio pelos menores custos de transporte entre as bases australianas e os portos chineses.
Diante da pressão das siderúrgicas chinesas para que um acordo seja fechado em breve, já que um atraso pode levar as mineradoras a vender no mercado à vista, onde o preço é superior ao estipulado, os analistas da Link Investimentos afirmam que o mercado chinês não irá evitar o reajuste acima do previsto para as mineradoras australianas.
Impactos para Vale
No curto prazo, afirmam os analistas do Bradesco, o evento tem impacto marginal para a mineradora brasileira, porém, no longo prazo, as premissas são negativas.
Segundo o banco, uma potencial mudança na política de preços poderá fortalecer as mineradoras australianas, que são potenciais concorrentes da Vale. Além disso, o fato pode resultar em ajustes menores para a companhia brasileira no longo prazo, já que acreditam que os preços deverão ser reajustados pelos custos marginais de produção das mineradoras.
Já para a Link, a notícia não é ruim. Segundo os analistas, os contratos de longo prazo da empresa não serão afetados com a notícia, e a relação entre as siderúrgicas chinesas e as mineradoras australianas deverá ser afetada pelo caso.
Assim, resume a equipe, as perspectivas para o desempenho da Vale continuam muito positivas, e apesar de não precificarem novos ajustes no minério de ferro para os próximos anos, a pressão de alta neste ano deve favorecer a mineradora.
Recomendação de compra
Os analistas do Bradesco reiteram a recomendação de compra para as ações da Vale, com preço-alvo para o fim do ano de R$ 83,90 por ação preferencial classe A e de R$ 97,00 por papel ordinário.
A rodada de reajustes no minério de ferro entre mineradoras e siderúrgicas - importante catalisador para as ações da Vale (VALE3, VALE5) no início do ano - parece estar chegando ao seu fim.
Segundo o presidente da Associação de Minério de Ferro e Aço da China, Zhang Xiaogang, as negociações envolvendo as siderúrgicas chinesas e as mineradoras australianas estão perto de se encerrar, com prazo até 30 de junho, dia no qual os contratos de 2007 expiram.
Mas os acordos não deverão terminar com complacência, já que as mineradoras australianas pediram um reajuste acima do tratado pela Vale, reivindicando um prêmio pelos menores custos de transporte entre as bases australianas e os portos chineses.
Diante da pressão das siderúrgicas chinesas para que um acordo seja fechado em breve, já que um atraso pode levar as mineradoras a vender no mercado à vista, onde o preço é superior ao estipulado, os analistas da Link Investimentos afirmam que o mercado chinês não irá evitar o reajuste acima do previsto para as mineradoras australianas.
Impactos para Vale
No curto prazo, afirmam os analistas do Bradesco, o evento tem impacto marginal para a mineradora brasileira, porém, no longo prazo, as premissas são negativas.
Segundo o banco, uma potencial mudança na política de preços poderá fortalecer as mineradoras australianas, que são potenciais concorrentes da Vale. Além disso, o fato pode resultar em ajustes menores para a companhia brasileira no longo prazo, já que acreditam que os preços deverão ser reajustados pelos custos marginais de produção das mineradoras.
Já para a Link, a notícia não é ruim. Segundo os analistas, os contratos de longo prazo da empresa não serão afetados com a notícia, e a relação entre as siderúrgicas chinesas e as mineradoras australianas deverá ser afetada pelo caso.
Assim, resume a equipe, as perspectivas para o desempenho da Vale continuam muito positivas, e apesar de não precificarem novos ajustes no minério de ferro para os próximos anos, a pressão de alta neste ano deve favorecer a mineradora.
Recomendação de compra
Os analistas do Bradesco reiteram a recomendação de compra para as ações da Vale, com preço-alvo para o fim do ano de R$ 83,90 por ação preferencial classe A e de R$ 97,00 por papel ordinário.