Dando seqüência ao ciclo de aperto monetário iniciado em seu último encontro, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu por unanimidade na noite desta quarta-feira (4) elevar em 0,50 ponto percentual a taxa Selic, deixando-a no patamar de 12,25% ao ano.
Em linha com as expectativas de grande parte do mercado, a decisão encontra apoio, já que, mesmo com a relativa melhora da percepção com a crise econômica nos EUA, o avanço inflacionário doméstico evidenciado pelos últimos indicadores de preços justifica a postura conservadora do colegiado.
Atual cenário justifica elevação
A ata do último encontro do Copom, realizado nos dias 15 e 16 de abril e que contou com alta no juro básico em igual magnitude ao praticado nesta quarta-feira, já dava sinais de uma nova elevação na Selic, na medida em que afirmou que, caso os agentes econômicos passassem a cada vez mais atribuir maior probabilidade de que elevações da inflação iriam persistir, a taxa de juro poderia sofrer novo ajuste.
E desde a última reunião do colegiado, analistas já vinham ressaltando que as pressões inflacionárias ainda persistiam na economia. O aquecimento econômico representa grande risco de que os reajustes de preços no mercado doméstico se generalizem.
Analistas já previam
A corretora Ativa foi uma das que apostou na alta de 0,50 ponto percentual. "A perspectiva para a inflação no longo prazo não foi tão impactada, não havendo, portanto, justificativa para aceleração do passo, principalmente para um banco central que sempre pautou pelo gradualismo", afirmaram os analistas.
A estimativa de um acréscimo de 50 pontos-base na taxa básica de juro brasileira também foi compartilhada pela corretora Arkhe, que, além dos indicadores inflacionários, levou em conta na projeção os eventos ocorridos no País desde a última reunião da autoridade monetária, entre eles as duas elevações do rating soberano para grau de investimento e a criação do Fundo Soberano.
Contudo, apesar das notícias positivas, os analistas da instituição lembraram que o foco do BC é a meta inflacionária, ratificada diversas vezes por seu presidente, Henrique Meirelles, o que justifica a postura cautelosa dos membros do comitê em elevar a taxa em tal magnitude.
Em linha com as expectativas de grande parte do mercado, a decisão encontra apoio, já que, mesmo com a relativa melhora da percepção com a crise econômica nos EUA, o avanço inflacionário doméstico evidenciado pelos últimos indicadores de preços justifica a postura conservadora do colegiado.
Atual cenário justifica elevação
A ata do último encontro do Copom, realizado nos dias 15 e 16 de abril e que contou com alta no juro básico em igual magnitude ao praticado nesta quarta-feira, já dava sinais de uma nova elevação na Selic, na medida em que afirmou que, caso os agentes econômicos passassem a cada vez mais atribuir maior probabilidade de que elevações da inflação iriam persistir, a taxa de juro poderia sofrer novo ajuste.
E desde a última reunião do colegiado, analistas já vinham ressaltando que as pressões inflacionárias ainda persistiam na economia. O aquecimento econômico representa grande risco de que os reajustes de preços no mercado doméstico se generalizem.
Analistas já previam
A corretora Ativa foi uma das que apostou na alta de 0,50 ponto percentual. "A perspectiva para a inflação no longo prazo não foi tão impactada, não havendo, portanto, justificativa para aceleração do passo, principalmente para um banco central que sempre pautou pelo gradualismo", afirmaram os analistas.
A estimativa de um acréscimo de 50 pontos-base na taxa básica de juro brasileira também foi compartilhada pela corretora Arkhe, que, além dos indicadores inflacionários, levou em conta na projeção os eventos ocorridos no País desde a última reunião da autoridade monetária, entre eles as duas elevações do rating soberano para grau de investimento e a criação do Fundo Soberano.
Contudo, apesar das notícias positivas, os analistas da instituição lembraram que o foco do BC é a meta inflacionária, ratificada diversas vezes por seu presidente, Henrique Meirelles, o que justifica a postura cautelosa dos membros do comitê em elevar a taxa em tal magnitude.