Por: Nathália A. Terra Pereira
Após expressiva valorização conquistada com o advento do primeiro investment grade no final de abril, o Ibovespa não resistiu nas últimas sessões a um forte movimento corretivo, retornando no pregão desta quarta-feira (4) ao patamar dos 69.000 pontos.
Nada que já não fosse previsto pelos analistas do Santander, que atribui as recentes quedas do benchmark brasileiro às incertezas que rondam o ambiente macroeconômico doméstico, a saber, as pressões inflacionárias e o rumo da política monetária no País.
Segundo relatório divulgado pela equipe na última terça-feira (3), o ciclo de crescimento econômico no Brasil atingiu seu pico no primeiro trimestre deste ano. Daqui para frente, a alta da inflação deve predominar sobre o noticiário, lançando a possibilidade de um aperto monetário maior e mais intenso do que o previsto.
Paralelamente, embora o mês de maio tenha trazido aos investidores certa trégua no que concerne às tensões acerca da economia norte-americana, o Santander pondera que o ambiente econômico global segue em trajetória de deterioração, com taxas de inflação crescentes, desaceleração econômica em várias regiões e a iminência de recessão em outras.
Investment grade
Tais projeções do Santander vêm, aparentemente, em contraponto às perspectivas favoráveis que acompanham a conquista do grau de investimento. No entanto, de forma contraintuitiva, os analistas ressaltam a queda registrada pelas bolsas do México, Índia, Rússia, entre outros mercados emergentes, após estes terem recebido o rating por parte das agências estrangeiras.
Na visão do banco, o investment grade não consegue mais surtir grande efeito sobre a bolsa brasileira uma vez que os ativos já estão precificados frente à promoção do País. "Os benefícios devem aparecer somente no médio e longo prazo", afirmam os analistas do Santander.
Com isso, a recomendação para a renda variável brasileira é de cautela, calcada em uma estratégia de investimentos defensiva, a fim de que prejuízos sejam evitados no calor dos ajustes sofridos pelo Ibovespa, cujos indicadores técnicos e de apetite por risco vêm demonstrando um aumento de posições vendidas.
Após expressiva valorização conquistada com o advento do primeiro investment grade no final de abril, o Ibovespa não resistiu nas últimas sessões a um forte movimento corretivo, retornando no pregão desta quarta-feira (4) ao patamar dos 69.000 pontos.
Nada que já não fosse previsto pelos analistas do Santander, que atribui as recentes quedas do benchmark brasileiro às incertezas que rondam o ambiente macroeconômico doméstico, a saber, as pressões inflacionárias e o rumo da política monetária no País.
Segundo relatório divulgado pela equipe na última terça-feira (3), o ciclo de crescimento econômico no Brasil atingiu seu pico no primeiro trimestre deste ano. Daqui para frente, a alta da inflação deve predominar sobre o noticiário, lançando a possibilidade de um aperto monetário maior e mais intenso do que o previsto.
Paralelamente, embora o mês de maio tenha trazido aos investidores certa trégua no que concerne às tensões acerca da economia norte-americana, o Santander pondera que o ambiente econômico global segue em trajetória de deterioração, com taxas de inflação crescentes, desaceleração econômica em várias regiões e a iminência de recessão em outras.
Investment grade
Tais projeções do Santander vêm, aparentemente, em contraponto às perspectivas favoráveis que acompanham a conquista do grau de investimento. No entanto, de forma contraintuitiva, os analistas ressaltam a queda registrada pelas bolsas do México, Índia, Rússia, entre outros mercados emergentes, após estes terem recebido o rating por parte das agências estrangeiras.
Na visão do banco, o investment grade não consegue mais surtir grande efeito sobre a bolsa brasileira uma vez que os ativos já estão precificados frente à promoção do País. "Os benefícios devem aparecer somente no médio e longo prazo", afirmam os analistas do Santander.
Com isso, a recomendação para a renda variável brasileira é de cautela, calcada em uma estratégia de investimentos defensiva, a fim de que prejuízos sejam evitados no calor dos ajustes sofridos pelo Ibovespa, cujos indicadores técnicos e de apetite por risco vêm demonstrando um aumento de posições vendidas.