Por: Giulia Santos Camillo
De forma a incorporar os resultados do primeiro trimestre e as novas características do cenário econômico brasileiro às estimativas, o Santander revisou a sua avaliação das empresas do setor imobiliário que estão sob sua cobertura.
Entre as mudanças nas sugestões está a elevação da recomendação aos papéis da Klabin Segall de manutenção para compra. Do lado negativo, ficaram os papéis de Cyrela e Gafisa, cujas recomendações caíram de compra para manutenção e de manutenção para venda, respectivamente.
Frente ao panorama do setor no Brasil e aos ganhos reportados no primeiro trimestre pelas empresas cobertas, as estimativas dos analistas para o lucro de 2008 foram elevadas em média 10%, enquanto as previsões para 2009 permaneceram praticamente inalteradas.
Perspectivas para o setor
Avaliando o cenário econômico imobiliário brasileiro, a equipe do Santander se deparou com dois movimentos: elevação do risco inflacionário impulsionando as taxas de juros futuros e sinalizações de continuidade da expansão do setor imobiliário, baseada em dados da indústria e das companhias.
Embora considerem a pressão inflacionária e o aperto da política monetária como obstáculos ao setor imobiliário, os analistas reafirmam a idéia de que o segmento passa por um momento de crescimento histórico, "com a demanda imobiliária isolada do ciclo esperado de aperto monetário".
Avaliações das empresas
O destaque entre as empresas cobertas pelo Santander fica com a PDG Realty, top pick dos analistas devido à atratividade do modelo de negócio, bom valuation e alta exposição às classes de média e baixa renda, segmento que apresenta forte demanda.
Outra sugestão dos analistas são os papéis da Agra, que apresenta boa atratividade para investidores com uma visão de longo prazo e interesse em companhias small caps, dado o alto upside em relação ao preço-alvo e os baixos múltiplos.
Do outro lado estão a Cyrela, que apesar da "execução superior" já alcançou uma valorização justa, de acordo com os analistas; e a Gafisa, cujo aumento da exposição às classes mais baixas deve demorar mais do que o esperado.
Confira as recomendações
*Para dezembro de 2009
**De acordo com a cotação de fechamento de 02/06/08
De forma a incorporar os resultados do primeiro trimestre e as novas características do cenário econômico brasileiro às estimativas, o Santander revisou a sua avaliação das empresas do setor imobiliário que estão sob sua cobertura.
Entre as mudanças nas sugestões está a elevação da recomendação aos papéis da Klabin Segall de manutenção para compra. Do lado negativo, ficaram os papéis de Cyrela e Gafisa, cujas recomendações caíram de compra para manutenção e de manutenção para venda, respectivamente.
Frente ao panorama do setor no Brasil e aos ganhos reportados no primeiro trimestre pelas empresas cobertas, as estimativas dos analistas para o lucro de 2008 foram elevadas em média 10%, enquanto as previsões para 2009 permaneceram praticamente inalteradas.
Perspectivas para o setor
Avaliando o cenário econômico imobiliário brasileiro, a equipe do Santander se deparou com dois movimentos: elevação do risco inflacionário impulsionando as taxas de juros futuros e sinalizações de continuidade da expansão do setor imobiliário, baseada em dados da indústria e das companhias.
Embora considerem a pressão inflacionária e o aperto da política monetária como obstáculos ao setor imobiliário, os analistas reafirmam a idéia de que o segmento passa por um momento de crescimento histórico, "com a demanda imobiliária isolada do ciclo esperado de aperto monetário".
Avaliações das empresas
O destaque entre as empresas cobertas pelo Santander fica com a PDG Realty, top pick dos analistas devido à atratividade do modelo de negócio, bom valuation e alta exposição às classes de média e baixa renda, segmento que apresenta forte demanda.
Outra sugestão dos analistas são os papéis da Agra, que apresenta boa atratividade para investidores com uma visão de longo prazo e interesse em companhias small caps, dado o alto upside em relação ao preço-alvo e os baixos múltiplos.
Do outro lado estão a Cyrela, que apesar da "execução superior" já alcançou uma valorização justa, de acordo com os analistas; e a Gafisa, cujo aumento da exposição às classes mais baixas deve demorar mais do que o esperado.
Confira as recomendações
Empresa | Código | Preço-alvo* | Upside** | Recomendação |
Cyrela Realty | CYRE3 | R$ 34,00 | 32% | Manutenção |
Gafisa | GFSA3 | R$ 44,00 | 25% | Venda |
Rossi | RSID3 | R$ 24,00 | 54% | Compra |
PDG Realty | PDGR3 | R$ 46,00 | 70% | Compra |
Agra | AGIN3 | R$ 14,00 | 72% | Compra |
Klabin Segall | KSSA3 | R$ 20,00 | 75% | Compra |
Abyara | ABYA3 | R$ 28,00 | 40% | Compra |
**De acordo com a cotação de fechamento de 02/06/08