Por: Conrado Mazzoni Cruz
O medo da inflação não está mais entre os mais populares dos investidores, que passaram a colocar o recuo nos preços do petróleo e os sinais de fraqueza da economia global em primeiro plano. Segundo pesquisa da Merrill Lynch com representantes de grandes fundos internacionais, realizada no início de agosto, a preocupação sobre o nível geral de preços despencou para o menor patamar desde 2001.
O percentual líquido de 18% dos entrevistados considera que os índices inflacionários mundiais irão se desacelerar nos próximos 12 meses. No mês passado, 3% acreditavam em avanço dos preços. Já em junho, 33% apostavam em alta.
A menor apreensão sobre a inflação reflete um aumento da convicção de que a economia já está em recessão - pulou de 20% em julho para 24%. Especificamente para os mercados emergentes, no entanto, houve certa melhora na avaliação sobre atividade econômica, embora o tom pessimista prevaleça.
Emergentes
Questionados sobre as perspectivas para o crescimento dos lucros corporativos em um horizonte de 12 meses, 72% dos gestores responderam que apostam em uma leve deterioração. No mês passado, a faixa de nesta categoria era de 81%.
A aposta na demanda doméstica como o principal driver dos emergentes é compartilhada pelo percentual líquido de 72% dos consultados no levantamento, em detrimento às commodities, que sofrem queda nas praças internacionais.
Do ponto de vista de popularidade, o relatório voltou a consagrar a região Emea (Europa Emergente, Oriente Médio e África - na sigla em inglês). Quando analisado somente o Bric - Brasil, Rússia, Índia e China -, por exemplo, a Rússia carrega a melhor concepção, em termos de longo prazo.
O medo da inflação não está mais entre os mais populares dos investidores, que passaram a colocar o recuo nos preços do petróleo e os sinais de fraqueza da economia global em primeiro plano. Segundo pesquisa da Merrill Lynch com representantes de grandes fundos internacionais, realizada no início de agosto, a preocupação sobre o nível geral de preços despencou para o menor patamar desde 2001.
O percentual líquido de 18% dos entrevistados considera que os índices inflacionários mundiais irão se desacelerar nos próximos 12 meses. No mês passado, 3% acreditavam em avanço dos preços. Já em junho, 33% apostavam em alta.
A menor apreensão sobre a inflação reflete um aumento da convicção de que a economia já está em recessão - pulou de 20% em julho para 24%. Especificamente para os mercados emergentes, no entanto, houve certa melhora na avaliação sobre atividade econômica, embora o tom pessimista prevaleça.
Emergentes
Questionados sobre as perspectivas para o crescimento dos lucros corporativos em um horizonte de 12 meses, 72% dos gestores responderam que apostam em uma leve deterioração. No mês passado, a faixa de nesta categoria era de 81%.
A aposta na demanda doméstica como o principal driver dos emergentes é compartilhada pelo percentual líquido de 72% dos consultados no levantamento, em detrimento às commodities, que sofrem queda nas praças internacionais.
Do ponto de vista de popularidade, o relatório voltou a consagrar a região Emea (Europa Emergente, Oriente Médio e África - na sigla em inglês). Quando analisado somente o Bric - Brasil, Rússia, Índia e China -, por exemplo, a Rússia carrega a melhor concepção, em termos de longo prazo.