América Latina não entrará em recessão, como aconteceu com os países desenvolvidos, mas precisa amortecer o impacto da crise com a aplicação coordenada de políticas anticíclicas, disseram hoje os ministros da área econômica dos países-membros e associados ao Mercosul, que estão reunidos no balneário de Costa do Sauípe, na Bahia. "A boa notícia é que os países emergentes não vão entrar em recessão. Temos mais musculatura. Estávamos crescendo rapidamente e podemos continuar", disse a seus colegas o ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, ao expor as conclusões do Grupo de Monitoração Macroeconômico do Mercosul.
A reunião dos ministros da área econômica e dos presidentes dos Bancos Centrais do Mercosul aconteceu hoje, a portas fechadas, na véspera das cúpulas de Chefes de Estado e de Governo do Mercosul, da Unasul e da América Latina e do Caribe.
Mantega reclamou de "a imprensa piorar as coisas" ao repercutir s projeções negativas, o que, segundo disse, "afeta a confiança da população".
No entanto, reconheceu que o ritmo de crescimento econômico mantido pelos países em desenvolvimento nos últimos anos sofrerá uma desaceleração.
Isso se deve às dificuldades de acesso ao crédito, à queda dos preços dos recursos energéticos e das matérias-primas, ao retorno dos capitais dos fundos de investimento a seus países de origem, à piora na balança de pagamentos e à desvalorização das divisas regionais.
"Se deixarmos que as coisas continuem na inércia, a crise terá conseqüências mais graves", declarou Mantega, que citou a manutenção do equilíbrio fiscal, a acumulação de reservas e o estímulo ao mercado interno como soluções para a crise. EFE
A reunião dos ministros da área econômica e dos presidentes dos Bancos Centrais do Mercosul aconteceu hoje, a portas fechadas, na véspera das cúpulas de Chefes de Estado e de Governo do Mercosul, da Unasul e da América Latina e do Caribe.
Mantega reclamou de "a imprensa piorar as coisas" ao repercutir s projeções negativas, o que, segundo disse, "afeta a confiança da população".
No entanto, reconheceu que o ritmo de crescimento econômico mantido pelos países em desenvolvimento nos últimos anos sofrerá uma desaceleração.
Isso se deve às dificuldades de acesso ao crédito, à queda dos preços dos recursos energéticos e das matérias-primas, ao retorno dos capitais dos fundos de investimento a seus países de origem, à piora na balança de pagamentos e à desvalorização das divisas regionais.
"Se deixarmos que as coisas continuem na inércia, a crise terá conseqüências mais graves", declarou Mantega, que citou a manutenção do equilíbrio fiscal, a acumulação de reservas e o estímulo ao mercado interno como soluções para a crise. EFE