Por: Vitor Silveira Lima Oliveira
Se não é possível evitar o choque externo negativo, os países da América Latina mantém-se em posição muito mais sólida para enfrentar a crise global, afirma a agência de classificação de risco Moody's.
Segundo a equipe de analistas da agência, os países serão atingidos em diferentes escalas, mas, de modo geral, o lado real da economia permanecerá menos afetado no próximo ano, com os mercados internos ajudando os países a atenuar a queda de demanda externa.
"As perspectivas para a região têm sido modificadas negativamente, (...) a América Latina irá relatar uma desaceleração considerável, mas não enfrentará uma recessão. A situação macroeconômica favorável permitirá que a região atenue os efeitos do exterior e se mantenha em um território positivo", ressaltam os analistas.
Prevendo uma expansão regional média de 2,8% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2009, os analistas entendem que deterioração evidente das contas externas será, de certa maneira, compensada pelas reservas internacionais recentemente acumuladas, políticas de câmbio flexível e esforços fiscais de muitos governos.
Em destaque, o Brasil
No caso do Brasil, a Moody's projeta redução da atividade econômica no final de 2008 e em todo o ano de 2009. Confiando no potencial do consumo interno para mitigar impactos negativos, os analistas entendem que será necessária uma atenuação da política monetária no país.
Com isto, o PIB brasileiro deverá expandir-se em 5,2% neste ano e em 3,5% no próximo, em linha com as estimativas mais otimistas do mercado, em meio à tendência de arrefecimento da inflação na região.
Se não é possível evitar o choque externo negativo, os países da América Latina mantém-se em posição muito mais sólida para enfrentar a crise global, afirma a agência de classificação de risco Moody's.
Segundo a equipe de analistas da agência, os países serão atingidos em diferentes escalas, mas, de modo geral, o lado real da economia permanecerá menos afetado no próximo ano, com os mercados internos ajudando os países a atenuar a queda de demanda externa.
"As perspectivas para a região têm sido modificadas negativamente, (...) a América Latina irá relatar uma desaceleração considerável, mas não enfrentará uma recessão. A situação macroeconômica favorável permitirá que a região atenue os efeitos do exterior e se mantenha em um território positivo", ressaltam os analistas.
Prevendo uma expansão regional média de 2,8% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2009, os analistas entendem que deterioração evidente das contas externas será, de certa maneira, compensada pelas reservas internacionais recentemente acumuladas, políticas de câmbio flexível e esforços fiscais de muitos governos.
Em destaque, o Brasil
No caso do Brasil, a Moody's projeta redução da atividade econômica no final de 2008 e em todo o ano de 2009. Confiando no potencial do consumo interno para mitigar impactos negativos, os analistas entendem que será necessária uma atenuação da política monetária no país.
Com isto, o PIB brasileiro deverá expandir-se em 5,2% neste ano e em 3,5% no próximo, em linha com as estimativas mais otimistas do mercado, em meio à tendência de arrefecimento da inflação na região.