Por: Gabriel Ignatti Casonato
A despeito dos temores envolvendo uma eventual queda na demanda por combustível, a agência de classificação de risco Standard & Poor's afirmou que as petrolíferas avaliadas por ela na América Latina, entre elas a Petrobras (PETR3, PETR4) apresentam uma boa posição de liquidez para enfrentar as incertezas no mercado de crédito.
No relatório publicado nesta quinta-feira (11), a instituição destacou de forma favorável o fato de grandes empresas petrolíferas estatais do México, Brasil e Venezuela estarem planejando amplos investimentos ao longo dos próximos três a cinco anos, mesmo diante do recente enfraquecimento dos preços do petróleo.
Desta forma, o analista de crédito da agência, Luciano Gremone, ressaltou que os impactos que uma eventual recessão na economia global deve ter sobre as cotações da commodity não serão suficientes para provocar alterações nos ratings das companhias latino-americanas.
"A estabilidade dos ratings reflete o fato de que a maior parte dessas empresas é controlada pelo governo, a desvinculação dos preços domésticos daqueles do mercado internacional para os produtores da região e também porque, de qualquer maneira, elas nunca se beneficiaram completamente da alta dos preços", avaliou Gremone.
Sobre a Petrobras
No caso específico da Petrobras - atualmente com a nota "BBB" em perspectiva estável - a S&P afirmou que a nova descoberta de reservas na camada do pré-sal também contribui para o perfil de negócios da empresa, embora existam desafios econômicos e tecnológicos para a exploração dessas reservas.
A despeito dos temores envolvendo uma eventual queda na demanda por combustível, a agência de classificação de risco Standard & Poor's afirmou que as petrolíferas avaliadas por ela na América Latina, entre elas a Petrobras (PETR3, PETR4) apresentam uma boa posição de liquidez para enfrentar as incertezas no mercado de crédito.
No relatório publicado nesta quinta-feira (11), a instituição destacou de forma favorável o fato de grandes empresas petrolíferas estatais do México, Brasil e Venezuela estarem planejando amplos investimentos ao longo dos próximos três a cinco anos, mesmo diante do recente enfraquecimento dos preços do petróleo.
Desta forma, o analista de crédito da agência, Luciano Gremone, ressaltou que os impactos que uma eventual recessão na economia global deve ter sobre as cotações da commodity não serão suficientes para provocar alterações nos ratings das companhias latino-americanas.
"A estabilidade dos ratings reflete o fato de que a maior parte dessas empresas é controlada pelo governo, a desvinculação dos preços domésticos daqueles do mercado internacional para os produtores da região e também porque, de qualquer maneira, elas nunca se beneficiaram completamente da alta dos preços", avaliou Gremone.
Sobre a Petrobras
No caso específico da Petrobras - atualmente com a nota "BBB" em perspectiva estável - a S&P afirmou que a nova descoberta de reservas na camada do pré-sal também contribui para o perfil de negócios da empresa, embora existam desafios econômicos e tecnológicos para a exploração dessas reservas.
