Por: Roberto Altenhofen Pires Pereira
A rodada de negociações que irá determinar o preço de referência para os contratos de fornecimento de minério de ferro traz novidades. Nesta quinta-feira (26), cresce o sentimento de que as conversas se encontram em stand by, por força das mineradoras.
Na véspera, a Cisa (Chinese Iron and Steel Association) declarou que a Vale aceitaria de imediato um corte de 10% no valor do produto. Ainda assim, o órgão afirmou que as siderúrgicas asiáticas, lideradas pela Baosteel, estão dispostas a negociar somente com uma redução entre 30% e 40% nos preços.
Nesta quinta-feira, a agência Shanghai Securities News noticiou que a tríade das mineradoras (Vale, BHP e Rio Tinto) mantém a estratégia de esperar um momento mais favorável para tomar uma decisão. As três buscam uma maior estabilização do mercado para partirem para um acordo de preços.
Preços spot questionados
O argumento das fornecedoras partiria do fato de que ainda há sinais díspares sobre o ambiente do mercado. Enquanto a crise devastou a produção de aço na China, os preços do minério de ferro no mercado spot - à vista - começaram a se recuperar desde o início de dezembro, enquanto os estoques de minério nos portos chineses apontam forte retração, até como efeito dos cortes de produção anunciados pelas mineradoras.
A semana passada questionou este movimento de recuperação dos preços spot. Os preços à vista do minério de ferro indiano caíram 8,8%, atingindo 620 yuans por tonelada. Foi a primeira retração no mercado spot desde a virada do ano.
Rio Tinto prefere esperar
O indício de que a ponta mineradora tenta postergar as negociações partiu da Rio Tinto. Nesta quinta-feira, foi noticiado no portal Chinaming.org que executivos da empresa manifestaram que é preferível esperar uma maior estabilização do mercado para avançar com as negociações.
A estratégia vai na tentativa de sinais consistentes de melhoria do cenário para a produção de aço, que encontra diversos esforços governamentais pelo mundo para seu estímulo.
A força de Vale, BHP e Rio Tinto
Outra afirmação importante desta quinta-feira vem do portal Umetal, no qual o analista Hu Kai afirma que, se as três grandes mineradoras decidirem reduzir em 10% ou 15% suas produções, faltará minério no mercado chinês.
Kai também é enfático ao comentar a liderança da Baosteel na ponta siderúrgica das negociações. "A liderança da Baosteel não significa vitória chinesa nas negociações, (..), o grupo encabeçou as conversas dos dois últimos anos, e os preços para a Ásia estão 14,8% mais elevados que para as siderúrgicas europeias, o que custa caro para as indústrias asiáticas".
A rodada de negociações que irá determinar o preço de referência para os contratos de fornecimento de minério de ferro traz novidades. Nesta quinta-feira (26), cresce o sentimento de que as conversas se encontram em stand by, por força das mineradoras.
Na véspera, a Cisa (Chinese Iron and Steel Association) declarou que a Vale aceitaria de imediato um corte de 10% no valor do produto. Ainda assim, o órgão afirmou que as siderúrgicas asiáticas, lideradas pela Baosteel, estão dispostas a negociar somente com uma redução entre 30% e 40% nos preços.
Nesta quinta-feira, a agência Shanghai Securities News noticiou que a tríade das mineradoras (Vale, BHP e Rio Tinto) mantém a estratégia de esperar um momento mais favorável para tomar uma decisão. As três buscam uma maior estabilização do mercado para partirem para um acordo de preços.
Preços spot questionados
O argumento das fornecedoras partiria do fato de que ainda há sinais díspares sobre o ambiente do mercado. Enquanto a crise devastou a produção de aço na China, os preços do minério de ferro no mercado spot - à vista - começaram a se recuperar desde o início de dezembro, enquanto os estoques de minério nos portos chineses apontam forte retração, até como efeito dos cortes de produção anunciados pelas mineradoras.
A semana passada questionou este movimento de recuperação dos preços spot. Os preços à vista do minério de ferro indiano caíram 8,8%, atingindo 620 yuans por tonelada. Foi a primeira retração no mercado spot desde a virada do ano.
Rio Tinto prefere esperar
O indício de que a ponta mineradora tenta postergar as negociações partiu da Rio Tinto. Nesta quinta-feira, foi noticiado no portal Chinaming.org que executivos da empresa manifestaram que é preferível esperar uma maior estabilização do mercado para avançar com as negociações.
A estratégia vai na tentativa de sinais consistentes de melhoria do cenário para a produção de aço, que encontra diversos esforços governamentais pelo mundo para seu estímulo.
A força de Vale, BHP e Rio Tinto
Outra afirmação importante desta quinta-feira vem do portal Umetal, no qual o analista Hu Kai afirma que, se as três grandes mineradoras decidirem reduzir em 10% ou 15% suas produções, faltará minério no mercado chinês.
Kai também é enfático ao comentar a liderança da Baosteel na ponta siderúrgica das negociações. "A liderança da Baosteel não significa vitória chinesa nas negociações, (..), o grupo encabeçou as conversas dos dois últimos anos, e os preços para a Ásia estão 14,8% mais elevados que para as siderúrgicas europeias, o que custa caro para as indústrias asiáticas".