Em relatório anual sobre o setor bancário do País, intitulado "Banking System Outlook 2009: Brazil", a agência de classificação de risco Moody´s traça perspectiva de crédito negativa. Aversão global ao risco e mercado de captações desafiador são os principais fatores que devem penalizar o desempenho financeiro geral do setor.
Mesmo com tal perspectiva negativa para a tendência de crédito do sistema bancário brasileiro, que leva em consideração as perspectivas globais nos próximos 12 a 18 meses, a agência de classificação de risco não considera revisões positivas ou negativas nos ratings de bancos brasileiros no momento.
Além disso, a agência de classificação de risco acredita que o sistema brasileiro esteja "razoavelmente preparado para resistir à redução de atividade econômica", já que as instituições bancárias do País encontravam-se em posição financeira saudável em setembro de 2008, período marcado pela intensificação da crise.
Diferenciais brasileiros
Predominância das captações no mercado local e investimentos em moeda e mercados domésticos são diferenciais do Brasil frente a outros mercados emergentes, diz Celina Vansetti, autora do estudo e vice-presidente sênior da Moody´s. Tais fatores acabam por limitar "substancialmente" a vulnerabilidade do sistema bancário do País à volatilidade global.
Indicadores de rentabilidade ponderada por risco e de capitalização robustos, reservas consideráveis e baixa alavancagem também são citados no estudo da Moody´s como fatores que beneficiam o setor. "Essa proteção reforça sua capacidade para suportar um ambiente de crédito debilitado à medida que a economia desacelere", reforça o relatório da Moody´s.
"A concentração de cerca de 75% dos ativos, empréstimos, depósitos e capital do sistema bancário nas mãos de poucos grandes e sólidos bancos de varejo pode até mesmo mitigar a vulnerabilidade do setor nesses tempos de estresse financeiro mundial", conclui.
Mesmo com tal perspectiva negativa para a tendência de crédito do sistema bancário brasileiro, que leva em consideração as perspectivas globais nos próximos 12 a 18 meses, a agência de classificação de risco não considera revisões positivas ou negativas nos ratings de bancos brasileiros no momento.
Além disso, a agência de classificação de risco acredita que o sistema brasileiro esteja "razoavelmente preparado para resistir à redução de atividade econômica", já que as instituições bancárias do País encontravam-se em posição financeira saudável em setembro de 2008, período marcado pela intensificação da crise.
Diferenciais brasileiros
Predominância das captações no mercado local e investimentos em moeda e mercados domésticos são diferenciais do Brasil frente a outros mercados emergentes, diz Celina Vansetti, autora do estudo e vice-presidente sênior da Moody´s. Tais fatores acabam por limitar "substancialmente" a vulnerabilidade do sistema bancário do País à volatilidade global.
Indicadores de rentabilidade ponderada por risco e de capitalização robustos, reservas consideráveis e baixa alavancagem também são citados no estudo da Moody´s como fatores que beneficiam o setor. "Essa proteção reforça sua capacidade para suportar um ambiente de crédito debilitado à medida que a economia desacelere", reforça o relatório da Moody´s.
"A concentração de cerca de 75% dos ativos, empréstimos, depósitos e capital do sistema bancário nas mãos de poucos grandes e sólidos bancos de varejo pode até mesmo mitigar a vulnerabilidade do setor nesses tempos de estresse financeiro mundial", conclui.