Por: Marcelo Olsen Saad
Em 25 fevereiro, a Redecard (RDCD3) solicitou registro de oferta pública de ações ordinárias, pertencentes ao acionista Citibank, junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O montante de ações a ser vendido ainda não foi decidido, mas em relatório publicado nesta segunda-feira (2) a equipe do banco Credit Suisse elaborou três cenários possíveis para a venda da participação do Citi na empresa.
Apontado como o mais provável pelos analistas, o cenário 1 contempla uma oferta pública de 13% do capital da companhia. O acordo dos acionistas foi modificado, permitindo ao Itaú a possibilidade de adquirir 24 milhões de ações (cerca de 4% do capital) da empresa em uma operação privada.
No entanto, com base na teleconferência dos resultados do quarto trimestre de 2008, os analistas acreditam que o Itaú não tem intenção de adquirir os 4%, o que está em sintonia com a opinião de que o banco está interessado em possuir não mais do que 50% de participação na Redecard.
Cenário 2
Já no segundo cenário elaborado pelos analistas, a oferta pública seria menor do que 13%. Neste contexto, o Itaú adquire 4% da participação na empresa e assim possuiria 50% desta, um parceiro estratégico compraria parte dos 13% de participação, com o restante da ações a serem vendidas em um oferta pública.
De fato, durante a teleconferência, o Itaú afirmou que poderia adquirir toda a participação e buscar um parceiro estratégico que não concorresse diretamente com a Redecard. Se uma terceira parte se une à Redecard, os analistas acreditam que a situação não iria acionar direitos tag along para outros acionistas ON.
Na opinião do Credit Suisse, isso iria deixar apenas HSBC e Caixa Econômica Federal como potenciais licitantes, uma vez que BB, Bradesco e Santander têm participações na VisaNet.
Cenário 3
A última hipótese, por sua vez, traz a possibilidade de a oferta não ocorrer. Devido à potencial venda de todas as operações do Citibank no Brasil. "Em nossa opinião, ambas as possibilidades são altamente improváveis".
Primeiro, eles acreditam que o Citigroup poderia extrair mais valor da venda de ambas operações separadamente. E, em segundo lugar, encontrar um parceiro estratégico, dispostos a investir R$ 2,1 bilhões de seu capital no mercado atual é uma tarefa muito difícil, especialmente em virtude da necessidade de o Citigroup vender a sua participação com rapidez.
Timing
Os analistas acreditam que o Citi está vendendo sua participação ao longo do primeiro trimestre deste ano, o que significa que a oferta poderia ocorrer dentro dos próximos 30 dias.
O prospecto contendo a quantidade de ações oferecidas pelo Citibank poderia ser apresentado durante as próximas semanas e o processo de precificação seria, então, concluído até o final de março.
Em 25 fevereiro, a Redecard (RDCD3) solicitou registro de oferta pública de ações ordinárias, pertencentes ao acionista Citibank, junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O montante de ações a ser vendido ainda não foi decidido, mas em relatório publicado nesta segunda-feira (2) a equipe do banco Credit Suisse elaborou três cenários possíveis para a venda da participação do Citi na empresa.
Apontado como o mais provável pelos analistas, o cenário 1 contempla uma oferta pública de 13% do capital da companhia. O acordo dos acionistas foi modificado, permitindo ao Itaú a possibilidade de adquirir 24 milhões de ações (cerca de 4% do capital) da empresa em uma operação privada.
No entanto, com base na teleconferência dos resultados do quarto trimestre de 2008, os analistas acreditam que o Itaú não tem intenção de adquirir os 4%, o que está em sintonia com a opinião de que o banco está interessado em possuir não mais do que 50% de participação na Redecard.
Cenário 2
Já no segundo cenário elaborado pelos analistas, a oferta pública seria menor do que 13%. Neste contexto, o Itaú adquire 4% da participação na empresa e assim possuiria 50% desta, um parceiro estratégico compraria parte dos 13% de participação, com o restante da ações a serem vendidas em um oferta pública.
De fato, durante a teleconferência, o Itaú afirmou que poderia adquirir toda a participação e buscar um parceiro estratégico que não concorresse diretamente com a Redecard. Se uma terceira parte se une à Redecard, os analistas acreditam que a situação não iria acionar direitos tag along para outros acionistas ON.
Na opinião do Credit Suisse, isso iria deixar apenas HSBC e Caixa Econômica Federal como potenciais licitantes, uma vez que BB, Bradesco e Santander têm participações na VisaNet.
Cenário 3
A última hipótese, por sua vez, traz a possibilidade de a oferta não ocorrer. Devido à potencial venda de todas as operações do Citibank no Brasil. "Em nossa opinião, ambas as possibilidades são altamente improváveis".
Primeiro, eles acreditam que o Citigroup poderia extrair mais valor da venda de ambas operações separadamente. E, em segundo lugar, encontrar um parceiro estratégico, dispostos a investir R$ 2,1 bilhões de seu capital no mercado atual é uma tarefa muito difícil, especialmente em virtude da necessidade de o Citigroup vender a sua participação com rapidez.
Timing
Os analistas acreditam que o Citi está vendendo sua participação ao longo do primeiro trimestre deste ano, o que significa que a oferta poderia ocorrer dentro dos próximos 30 dias.
O prospecto contendo a quantidade de ações oferecidas pelo Citibank poderia ser apresentado durante as próximas semanas e o processo de precificação seria, então, concluído até o final de março.