Dados divulgados nesta manhã pelo IBGE confirmaram as expectativas em torno de um ritmo forte de crescimento do PIB no 4º trimestre (4T09). Na comparação com trimestre anterior (QoQ), o PIB teve expansão de 2,0%, maior taxa desde o 4T07. Houve também revisão para cima no crescimento 3º trimestre na margem, de 1,3% para 1,7%.
Em relação ao 4T08 (YoY), o PIB cresceu 4,3%, reflexo não apenas da melhora atual, mas também da frágil base de comparação. Com estes números, o PIB de 2009 sofreu uma pequena contração de 0,2%, primeiro resultado anual negativo desde 1991.
A reversão do pessimismo de consumidores e empresários ao longo do ano, captados pelas sondagens e índices de confiança, culminaram com bons números do consumo e da produção industrial, observados principalmente no segundo semestre. Em relação ao consumo, houve forte alta na margem pelo terceiro trimestre consecutivo, o que teve grande importância na retomada da produção industrial e também dos investimentos.
Neste aspecto, deve-se ressaltar a continuidade da recuperação do PIB industrial (+ 4,0% QoQ) e da formação bruta de capital fixo (+ 6,6% QoQ) no 4º trimestre, a despeito da queda registrada no total do ano, de 5,5% e 9,9% respectivamente, reflexo do péssimo desempenho ocorrido no 1º trimestre. São sinais que o setor industrial está em retomada e mais confiante para ampliar a capacidade produtiva, tendência que deverá ser mantida ao longo de 2010.
Se fosse mantido o ritmo de expansão na margem do 4º tri nos 4 trimestres deste ano, o crescimento superaria 8% em 2010. Todavia, é de se esperar uma natural desaceleração, diante de bases de comparação mais elevadas e da gradual diminuição dos estímulos fiscais e monetários concedidos no pós-crise, envolvendo a elevação do superávit primário e um ciclo de aumento da taxa de juros. O consumo também deve se moderar, não apenas pelo aumento dos juros, mas também pelo crescente endividamento das famílias. Neste contexto, esperamos crescimento em torno de 5% para o PIB em 2010.
Em relação ao 4T08 (YoY), o PIB cresceu 4,3%, reflexo não apenas da melhora atual, mas também da frágil base de comparação. Com estes números, o PIB de 2009 sofreu uma pequena contração de 0,2%, primeiro resultado anual negativo desde 1991.
A reversão do pessimismo de consumidores e empresários ao longo do ano, captados pelas sondagens e índices de confiança, culminaram com bons números do consumo e da produção industrial, observados principalmente no segundo semestre. Em relação ao consumo, houve forte alta na margem pelo terceiro trimestre consecutivo, o que teve grande importância na retomada da produção industrial e também dos investimentos.
Neste aspecto, deve-se ressaltar a continuidade da recuperação do PIB industrial (+ 4,0% QoQ) e da formação bruta de capital fixo (+ 6,6% QoQ) no 4º trimestre, a despeito da queda registrada no total do ano, de 5,5% e 9,9% respectivamente, reflexo do péssimo desempenho ocorrido no 1º trimestre. São sinais que o setor industrial está em retomada e mais confiante para ampliar a capacidade produtiva, tendência que deverá ser mantida ao longo de 2010.
Se fosse mantido o ritmo de expansão na margem do 4º tri nos 4 trimestres deste ano, o crescimento superaria 8% em 2010. Todavia, é de se esperar uma natural desaceleração, diante de bases de comparação mais elevadas e da gradual diminuição dos estímulos fiscais e monetários concedidos no pós-crise, envolvendo a elevação do superávit primário e um ciclo de aumento da taxa de juros. O consumo também deve se moderar, não apenas pelo aumento dos juros, mas também pelo crescente endividamento das famílias. Neste contexto, esperamos crescimento em torno de 5% para o PIB em 2010.