O governo precisa ampliar a sua "caixa de ferramentas" contra a desvalorização do dólar, afirmou nesta quinta-feira o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
Segundo ele, a apreciação do real BRBY frente à moeda norte-americana é uma preocupação tanto do governo quanto do setor privado e merece atenção das autoridades.
"A economia brasileira reúne um conjunto de condições favorável para atrair investimento direto, investimento em renda variável, investimento 'carry trading', o que realmente constitui um desafio grande para as autoridades macroeconômicas criarem instrumentos de resistência", disse ele em palestra do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef).
"Considerando o interesse nacional, não é sensato permanecer inerme diante dessa avalanche de ingresso de capitais, que pode pressionar a taxa de câmbio. Acho que o governo deve aumentar a caixa de ferramentas e fazer uso", acrescentou Coutinho, sem citar quais medidas seriam essas.
O executivo afirmou que, apesar da depreciação do dólar, a demanda por empréstimos do setor exportador de commodities não diminuiu diante da perspectiva de uma demanda global crescente.
"Os planos de investimento de setores como mineração, celulose e outros miram um prazo muito longo, embora haja desconforto com o câmbio. Isso ainda não se reflete na demanda por empréstimos do BNDES", completou.
Segundo o presidente do banco, a estratégia dos países ricos, em especial Estados Unidos, Japão e União Europeia (UE), para saírem da crise econômica tem sido a adoção de políticas monetárias afrouxadas, o que acaba por ampliar o fluxo de dólares para o Brasil.
"As estratégias de saída e de estímulo nas economias desenvolvidas estão mais concentradas na política monetária... a manutenção de políticas monetárias muito frouxas e o aumento quantitativo da expansão, com juros zero ou negativo", disse Coutinho.
"O aumento da emissão monetária nas economias centrais vai multiplicar a liquidez e gerar tensões muito fortes sobre economias que têm boa perspectiva." ; Edição de Vanessa Stelzer).
Segundo ele, a apreciação do real BRBY frente à moeda norte-americana é uma preocupação tanto do governo quanto do setor privado e merece atenção das autoridades.
"A economia brasileira reúne um conjunto de condições favorável para atrair investimento direto, investimento em renda variável, investimento 'carry trading', o que realmente constitui um desafio grande para as autoridades macroeconômicas criarem instrumentos de resistência", disse ele em palestra do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef).
"Considerando o interesse nacional, não é sensato permanecer inerme diante dessa avalanche de ingresso de capitais, que pode pressionar a taxa de câmbio. Acho que o governo deve aumentar a caixa de ferramentas e fazer uso", acrescentou Coutinho, sem citar quais medidas seriam essas.
O executivo afirmou que, apesar da depreciação do dólar, a demanda por empréstimos do setor exportador de commodities não diminuiu diante da perspectiva de uma demanda global crescente.
"Os planos de investimento de setores como mineração, celulose e outros miram um prazo muito longo, embora haja desconforto com o câmbio. Isso ainda não se reflete na demanda por empréstimos do BNDES", completou.
Segundo o presidente do banco, a estratégia dos países ricos, em especial Estados Unidos, Japão e União Europeia (UE), para saírem da crise econômica tem sido a adoção de políticas monetárias afrouxadas, o que acaba por ampliar o fluxo de dólares para o Brasil.
"As estratégias de saída e de estímulo nas economias desenvolvidas estão mais concentradas na política monetária... a manutenção de políticas monetárias muito frouxas e o aumento quantitativo da expansão, com juros zero ou negativo", disse Coutinho.
"O aumento da emissão monetária nas economias centrais vai multiplicar a liquidez e gerar tensões muito fortes sobre economias que têm boa perspectiva." ; Edição de Vanessa Stelzer).