quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Goldman prevê inflação alta e real valorizado em 2011

A política de corte de gastos planejada pela presidente Dilma Rousseff não será capaz de controlar o aumento de preços e conter a apreciação do real.
Essa é a opinião do economista-chefe do Goldman Sachs para a América Latina, o brasileiro Paulo Leme.


Segundo ele, a inflação de 2011 será de 6,5%, a mais alta em sete anos. Essa previsão é mais pessimista do que a do relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, que aponta uma previsão média de 5,53% para o ano.


Para Leme, a política de cortes de gastos atual está focada em despesas futuras, o que não resultará na contenção dos empréstimos feitos pelos bancos públicos, o que pode gerar inflação.


Sobre o real, o economista prevê que os baixos juros lá fora atraem fluxo de capital para o país, pressionando a valorização da moeda.