sexta-feira, 1 de julho de 2011

Quanto vale um profissional

Por José Antonio Rosa - redator do INPG BLOG

O valor de uma pessoa não se mede por salário, naturalmente. Porém, o valor do profissional (pessoa inserida no mercado) é uma variável que não pode ser vista por outro prisma a não ser o do próprio mercado. Então, quatro variáveis são significativas para a definição de quanto uma pessoa vale: a pessoa em si, a empresa em que trabalha ou pretende trabalhar, o mercado, o cargo. Sob o ângulo do profissional, de certa forma e dentro de certos limites, ele vale quanto tem de possibilidade de contribuir e quanto pede – e aí é importante saber não só posicionar-se adequadamente para maximizar seu ganho mas também desenvolver a habilidade de negociar. Do ponto de vista da empresa, variáveis como cultura, situação financeira, posição de mercado tornam-se decisivas para a remuneração dos profissionais a ela vinculados. O importante aqui é que o profissional avalie bem a empresa a que se vincula, para fazer sua melhor escolha. Na seqüência, temos o mercado, a concorrência que estabelece, e o limite mínimo e máximo que define para um cargo. Ele é um grande parâmetro para uma estratégia realística. Por fim, o cargo, o seu impacto para o resultado da empresa, os aspectos objetivos e subjetivos que o valorizam.

É possível maximizar o ganho? Possível e desejável. Comece por qualificar-se e valorizar-se adequadamente. Depois busque a empresa certa. Avalie corretamente as condições de mercado e posicione-se na faixa máxima de ganho possível para sua qualificação. Olhe para os cargos certos e busque-os, por fim. Simples e óbvio? Sim, mas a verdade é que profissionais muito competentes que poderiam ganhar muito mais do que ganham e contribuir muito mais com as organizações, distraem-se e acabam por obter menos do que deveriam.