Nos últimos meses, viu-se para o mercado de commodities uma sensível virada para cima que animou investidores. A pergunta que paira neste momento pós-rali é: acabou, então, a hora de comprar? Para o economista Gregory Weldon, da Weldon Financials, não.
Em entrevista à CNBC, o analista ponderou que a performance das commodities é uma função do desempenho do dólar, que, por sua vez, responde diretamente às políticas do Fed, o banco central norte-americano. Dadas as condições de incentivo à liquidez na economia dos EUA, o cenário para o dólar, na visão de Weldon, é bearish.
Quem é destaque?
Dessa forma, espera-se para as commodities ainda algum impulso. Especialmente para a gasolina: o especialista ressalta que os estoques do produto atingiram baixa histórica e que seus preços superam os vistos há um ano.
Adicionalmente, atenções voltadas para açúcar, cobre, soja, platina e, também, para os metais preciosos. Mas não para por aí: as importações chinesas têm mostrado alta substancial, como as que se veem para o minério de ferro e o petróleo cru, assim como para os produtos de consumo (especialmente, a soja).
Diante disso, Weldon constata que os materiais ligados à infraestrutura voltados ao mercado asiático devem dar continuidade ao rali dos últimos meses. Mais especificamente, o analista dá sua opinião acerca de um caso especial: o Brasil, privilegiado por sua situação fiscal favorável, alta nas exportações e atuação no segmento de commodities. "Eu gosto muito do Brasil", declara.
Veredicto unânime?
Gregory Weldon ainda vê boas oportunidades de compra para esse mercado, à medida que a divisa norte-americana dá sinais de enfraquecimento no confronto com outras moedas. No entanto, constata que não é uma boa hora para jogar "100% comprado" em commodities.
Há quem faça discurso semelhante. Walter "Bucky" Hellwig disse à Bloomberg que, após a disparada recente, é possível que as negociações com esses produtos percam cerca de um terço de seus últimos ganhos, dados o incremento da oferta e as vendas dos especuladores.
A onda de altas vista recentemente teria sido fruto de investidores afoitos, receosos de perder o timing de um mercado que dava sinais de recuperação e pouco atentos aos fundamentos. Hellwig ressalva: "Enquanto houver incerteza sobre o crescimento, haverá um vento contrário que as commodities não conseguirão superar".
Em entrevista à CNBC, o analista ponderou que a performance das commodities é uma função do desempenho do dólar, que, por sua vez, responde diretamente às políticas do Fed, o banco central norte-americano. Dadas as condições de incentivo à liquidez na economia dos EUA, o cenário para o dólar, na visão de Weldon, é bearish.
Quem é destaque?
Dessa forma, espera-se para as commodities ainda algum impulso. Especialmente para a gasolina: o especialista ressalta que os estoques do produto atingiram baixa histórica e que seus preços superam os vistos há um ano.
Adicionalmente, atenções voltadas para açúcar, cobre, soja, platina e, também, para os metais preciosos. Mas não para por aí: as importações chinesas têm mostrado alta substancial, como as que se veem para o minério de ferro e o petróleo cru, assim como para os produtos de consumo (especialmente, a soja).
Diante disso, Weldon constata que os materiais ligados à infraestrutura voltados ao mercado asiático devem dar continuidade ao rali dos últimos meses. Mais especificamente, o analista dá sua opinião acerca de um caso especial: o Brasil, privilegiado por sua situação fiscal favorável, alta nas exportações e atuação no segmento de commodities. "Eu gosto muito do Brasil", declara.
Veredicto unânime?
Gregory Weldon ainda vê boas oportunidades de compra para esse mercado, à medida que a divisa norte-americana dá sinais de enfraquecimento no confronto com outras moedas. No entanto, constata que não é uma boa hora para jogar "100% comprado" em commodities.
Há quem faça discurso semelhante. Walter "Bucky" Hellwig disse à Bloomberg que, após a disparada recente, é possível que as negociações com esses produtos percam cerca de um terço de seus últimos ganhos, dados o incremento da oferta e as vendas dos especuladores.
A onda de altas vista recentemente teria sido fruto de investidores afoitos, receosos de perder o timing de um mercado que dava sinais de recuperação e pouco atentos aos fundamentos. Hellwig ressalva: "Enquanto houver incerteza sobre o crescimento, haverá um vento contrário que as commodities não conseguirão superar".