O forte avanço nos preços das ações desde março pode ser apontado como uma das causas principais da virada do ambiente econômico. Porém a inflação pode ser o fator crucial para impedir essa retomada, afirma o ex-presidente do Federal Reserve, Alan Greenspan.
Há cerca de um ano, Greenspan disse que a crise deveria terminar assim que os preços dos imóveis nos Estados Unidos se estabilizassem. Agora, isso "ainda parece o correto", diz ele. O grande número de despejos elevou o volume de casas disponíveis, pressionando seus preços.
Em contrapartida, ao que tudo indica, essa oferta excessiva de imóveis parece estar sendo liquidada, o que pode sugerir que os preços poderão começar a se estabilizar nos próximos meses, claro que sem desconsiderar a hipótese de que eles possam continuar a cair também durante 2010, diz o economista.
Rápido e longe demais
Já em relação aos mercados de renda variável, o ex-presidente do Fed aponta que a alta foi tão rápida neste ano que é "difícil imaginar que eles possam ir mais longe perto do seu ritmo atual". Mas uma recuperação mais prolongada das bolsas pelo mundo ajudaria a retirar as pressões deflacionárias que ainda pesam sobre a economia.
Para que tudo corra em seu devido lugar, de forma a favorecer o reaquecimento da atividade global, os problemas de curto prazo ligados à deflação e aqueles de longo prazo relacionados à inflação devem ser "confrontados e removidos. O excesso de capacidade está pressionando os preços. Mas vejo a inflação como um desafio maior", afirma Greenspan.
Há cerca de um ano, Greenspan disse que a crise deveria terminar assim que os preços dos imóveis nos Estados Unidos se estabilizassem. Agora, isso "ainda parece o correto", diz ele. O grande número de despejos elevou o volume de casas disponíveis, pressionando seus preços.
Em contrapartida, ao que tudo indica, essa oferta excessiva de imóveis parece estar sendo liquidada, o que pode sugerir que os preços poderão começar a se estabilizar nos próximos meses, claro que sem desconsiderar a hipótese de que eles possam continuar a cair também durante 2010, diz o economista.
Rápido e longe demais
Já em relação aos mercados de renda variável, o ex-presidente do Fed aponta que a alta foi tão rápida neste ano que é "difícil imaginar que eles possam ir mais longe perto do seu ritmo atual". Mas uma recuperação mais prolongada das bolsas pelo mundo ajudaria a retirar as pressões deflacionárias que ainda pesam sobre a economia.
Para que tudo corra em seu devido lugar, de forma a favorecer o reaquecimento da atividade global, os problemas de curto prazo ligados à deflação e aqueles de longo prazo relacionados à inflação devem ser "confrontados e removidos. O excesso de capacidade está pressionando os preços. Mas vejo a inflação como um desafio maior", afirma Greenspan.