Os governadores do Federal Reserve (Fed, banco central americano) anteciparam em sua última reunião que a economia se contrairá na primeira metade do ano e alguns se mostraram preocupados com uma "prolongada e severa desaceleração", segundo atas divulgadas hoje.
"Muitos (governadores) indicaram que uma contração na atividade econômica no primeiro semestre de 2008 parece provável agora", segundo consta nas atas da reunião que o Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve realizou no dia 18 de março.
Os governadores também afirmaram que há poucos sinais de que o mercado imobiliário tenha chegado ao fundo do poço e que existem "poucas indicações de que o setor tenha começado a se estabilizar".
"Alguns (membros do Comitê) destacaram que não se pode descartar um cenário de desaceleração prolongado e severo".
Os funcionários do Comitê revisaram para baixo, de forma significativa, suas previsões para o ano, ao projetar uma "contração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre seguido de um lento aumento no segundo semestre", diz o documento.
O Comitê de Mercado Aberto, que administra a política monetária, qualificou de "decepcionantes" os recentes dados da inflação, apesar de alguns membros destacarem que a desaceleração do crescimento econômico deveria diminuir a pressão que causa sobre os preços com o tempo.
O índice de preços em despesas de consumo pessoal subiu 3,4% nos doze meses até fevereiro, comparado com 2,3% no mesmo período do ano anterior.
Economistas do Fed calculam que a inflação melhorará no próximo ano.
As previsões do Comitê de Mercado Aberto coincidem com a projeção feita pelo presidente do Fed, Ben Bernanke, no dia 2 de abril, quando reconheceu que a economia americana passa por um período "muito difícil" e que é possível uma recessão.
O Fed reduziu em março em 0,75 ponto percentual a taxa básica de juros, assim como a taxa de desconto cobrada aos bancos por seus empréstimos, em outra tentativa de conter a crise de liquidez e estimular a economia.
Essa nova redução, a sexta nos últimos seis meses, deixou em 2,25% a taxa de juros dos empréstimos interbancários de curto prazo, e em 2,50% a taxa de desconto.
As possibilidades de que o Fed reduza as taxas de juros de referência ("Fed Funds") em meio ponto percentual em sua próxima reunião, prevista para o final do mês, foi cogitada hoje, tendo em vista as cotações dos mercados de futuros. EFE cai/fb
"Muitos (governadores) indicaram que uma contração na atividade econômica no primeiro semestre de 2008 parece provável agora", segundo consta nas atas da reunião que o Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve realizou no dia 18 de março.
Os governadores também afirmaram que há poucos sinais de que o mercado imobiliário tenha chegado ao fundo do poço e que existem "poucas indicações de que o setor tenha começado a se estabilizar".
"Alguns (membros do Comitê) destacaram que não se pode descartar um cenário de desaceleração prolongado e severo".
Os funcionários do Comitê revisaram para baixo, de forma significativa, suas previsões para o ano, ao projetar uma "contração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre seguido de um lento aumento no segundo semestre", diz o documento.
O Comitê de Mercado Aberto, que administra a política monetária, qualificou de "decepcionantes" os recentes dados da inflação, apesar de alguns membros destacarem que a desaceleração do crescimento econômico deveria diminuir a pressão que causa sobre os preços com o tempo.
O índice de preços em despesas de consumo pessoal subiu 3,4% nos doze meses até fevereiro, comparado com 2,3% no mesmo período do ano anterior.
Economistas do Fed calculam que a inflação melhorará no próximo ano.
As previsões do Comitê de Mercado Aberto coincidem com a projeção feita pelo presidente do Fed, Ben Bernanke, no dia 2 de abril, quando reconheceu que a economia americana passa por um período "muito difícil" e que é possível uma recessão.
O Fed reduziu em março em 0,75 ponto percentual a taxa básica de juros, assim como a taxa de desconto cobrada aos bancos por seus empréstimos, em outra tentativa de conter a crise de liquidez e estimular a economia.
Essa nova redução, a sexta nos últimos seis meses, deixou em 2,25% a taxa de juros dos empréstimos interbancários de curto prazo, e em 2,50% a taxa de desconto.
As possibilidades de que o Fed reduza as taxas de juros de referência ("Fed Funds") em meio ponto percentual em sua próxima reunião, prevista para o final do mês, foi cogitada hoje, tendo em vista as cotações dos mercados de futuros. EFE cai/fb