Por: Nathália A. Terra Pereira
As praças financeiras dos principais mercados emergentes experimentaram em maio seu segundo mês consecutivo de valorização, tendo subido, na média, 1,6%, no encalço da amenização das turbulências no plano externo.
No entanto, os analistas da Merrill Lynch ressaltam que nem todos os mercados de ações dos chamados países em desenvolvimento obtiveram um desempenho positivo no quinto mês deste ano. As bolsas de China e Índia, por exemplo, são algumas das que amargaram um recuo no mês passado, muito devido às tensões inflacionárias.
Em contrapartida, o mercado latino-americano se apresenta no lado oposto: os principais índices do continente acumularam uma valorização de cerca de 9% no período, liderada pela alta de 15,6% registrada pelo benchmark argentino e de 11,4% pelo Ibovespa.
Otimismo cauteloso
Com as incertezas em torno da política monetária e da concessão de crédito, a equipe da Merrill Lynch observa que o setor brasileiro com pior desempenho em maio foi o de consumo de bens não-duráveis, ao passo que os papéis atrelados ao setor de energia tiveram a melhor performance e lideraram a alta por aqui.
E no que depender das projeções dos analistas, tal trajetória deve se manter no futuro, uma vez que a Merrill Lynch segue em sua visão de overweight - desempenho acima da média do mercado - à renda variável brasileira, assim como à russa e sul-coreana.
Entretanto, é importante notar a forte valorização do Ibovespa neste ano frente a seus pares globais, o que eleva o risco de uma correção. Ademais, os analistas da Merrill Lynch recomendam diminuir a exposição em papéis atrelados a commodities, cujo movimento de alta nas cotações começa a dar sinais de arrefecimento.
As praças financeiras dos principais mercados emergentes experimentaram em maio seu segundo mês consecutivo de valorização, tendo subido, na média, 1,6%, no encalço da amenização das turbulências no plano externo.
No entanto, os analistas da Merrill Lynch ressaltam que nem todos os mercados de ações dos chamados países em desenvolvimento obtiveram um desempenho positivo no quinto mês deste ano. As bolsas de China e Índia, por exemplo, são algumas das que amargaram um recuo no mês passado, muito devido às tensões inflacionárias.
Em contrapartida, o mercado latino-americano se apresenta no lado oposto: os principais índices do continente acumularam uma valorização de cerca de 9% no período, liderada pela alta de 15,6% registrada pelo benchmark argentino e de 11,4% pelo Ibovespa.
Otimismo cauteloso
Com as incertezas em torno da política monetária e da concessão de crédito, a equipe da Merrill Lynch observa que o setor brasileiro com pior desempenho em maio foi o de consumo de bens não-duráveis, ao passo que os papéis atrelados ao setor de energia tiveram a melhor performance e lideraram a alta por aqui.
E no que depender das projeções dos analistas, tal trajetória deve se manter no futuro, uma vez que a Merrill Lynch segue em sua visão de overweight - desempenho acima da média do mercado - à renda variável brasileira, assim como à russa e sul-coreana.
Entretanto, é importante notar a forte valorização do Ibovespa neste ano frente a seus pares globais, o que eleva o risco de uma correção. Ademais, os analistas da Merrill Lynch recomendam diminuir a exposição em papéis atrelados a commodities, cujo movimento de alta nas cotações começa a dar sinais de arrefecimento.
