Por: Rafael de Souza Ribeiro
Desde setembro, os índices de inflação norte-americanos PPI (Índice de Preços ao Produtor) e CPI (Índice de Preços ao Consumidor) registram deflação nas passagens mensais, atentando as conseqüências econômicas implícitas do fato.
A deflação acompanhada nos EUA, conforme a análise dos economistas do Société Générale, tem como principal motivador a queda dos preços da cesta de energia - petróleo e commodities.
Apesar de intitulada como deflação pela maioria, a queda do nível de preços nos Estados Unidos não pode ser generalizada ao ponto, afirmam os analistas do banco francês, que clamam ao parâmetro da deflação real.
Deflação real
Teoricamente, a deflação real envolve a expectativa de queda geral dos preços, o que revela uma propensão dos investidores em adiar as compras, ou seja, os consumidores já precificam em suas expectativas uma queda dos preços no próximo período.
Na prática, se o consumidor espera que um produto esteja mais barato no próximo período, ele não vai comprar agora, engatando, como os economistas chamam, uma espiral deflacionária, algo que aconteceu somente na década de 1930 nos EUA.
Portanto, afirmam os economistas, a desaceleração dos preços das commodities não implica, necessariamente, em deflação neste momento. O recuo exagerado do petróleo relembra um estado de deflação, mas outros fatores agregados pesam para oficializar um cenário de deflação.
Para se falar de reais pressões deflacionárias, os economistas recomendam observar o núcleo dos índices CPI e PPI, que no ritmo atual "estão longe deste cenário", afirma a equipe do banco francês.
Deflação em 2009?
Na visão dos economistas, caso haja manutenção da queda das commodities, a inflação e seu núcleo continuaram marcando queda em 2009, à medida que a desaceleração da produção também afete o ritmo do desenvolvimento da economia.
A queda dos preços das commodities ajuda, ressalta os economistas, mas pode levar um tempo para ser incorporada nos produtos, já que o repasse dos preços aos consumidores não acontece de maneira instantânea.
Desde setembro, os índices de inflação norte-americanos PPI (Índice de Preços ao Produtor) e CPI (Índice de Preços ao Consumidor) registram deflação nas passagens mensais, atentando as conseqüências econômicas implícitas do fato.
A deflação acompanhada nos EUA, conforme a análise dos economistas do Société Générale, tem como principal motivador a queda dos preços da cesta de energia - petróleo e commodities.
Apesar de intitulada como deflação pela maioria, a queda do nível de preços nos Estados Unidos não pode ser generalizada ao ponto, afirmam os analistas do banco francês, que clamam ao parâmetro da deflação real.
Deflação real
Teoricamente, a deflação real envolve a expectativa de queda geral dos preços, o que revela uma propensão dos investidores em adiar as compras, ou seja, os consumidores já precificam em suas expectativas uma queda dos preços no próximo período.
Na prática, se o consumidor espera que um produto esteja mais barato no próximo período, ele não vai comprar agora, engatando, como os economistas chamam, uma espiral deflacionária, algo que aconteceu somente na década de 1930 nos EUA.
Portanto, afirmam os economistas, a desaceleração dos preços das commodities não implica, necessariamente, em deflação neste momento. O recuo exagerado do petróleo relembra um estado de deflação, mas outros fatores agregados pesam para oficializar um cenário de deflação.
Para se falar de reais pressões deflacionárias, os economistas recomendam observar o núcleo dos índices CPI e PPI, que no ritmo atual "estão longe deste cenário", afirma a equipe do banco francês.
Deflação em 2009?
Na visão dos economistas, caso haja manutenção da queda das commodities, a inflação e seu núcleo continuaram marcando queda em 2009, à medida que a desaceleração da produção também afete o ritmo do desenvolvimento da economia.
A queda dos preços das commodities ajuda, ressalta os economistas, mas pode levar um tempo para ser incorporada nos produtos, já que o repasse dos preços aos consumidores não acontece de maneira instantânea.