A economia norte-americana está no meio de uma contração de crédito secular e não meramente cíclica, pendendo para um período prolongado de fraco crescimento. Essa é a avaliação dada pela Merrill Lynch em relação à atual crise enfrentada pelos EUA, que teve impactos no resto do mundo.
A equipe projeta uma contração no PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2% para o próximo ano. "Esperamos que essa recessão dure até o fim de 2009, antes de iniciar uma recuperação me forma de 'L' em 2010", afirmou.
Desemprego e queda do consumo
Em resposta aos cortes de vagas de trabalho e conseqüente taxa de desemprego crescente, o consumo deve cair ainda mais em 2009, segundo os analistas, apresentando uma contração de 3%. Para 2010, as projeções pessimistas também não dão trégua.
"Esperamos ver mais três milhões de empregos perdidos antes de 2010, uma quantia que impulsionará a taxa de desemprego acima de 8% ao fim de 2009 e acima de 8,5% na metade de 2010".
Para a Merrill Lynch, essa situação no consumo não é meramente cíclica, e deve corresponder a uma primeira fase da recuperação, que contará com redução da alavancagem. Tal queda trará a necessidade de estímulos fiscais e monetários para evitar uma deflação no segundo semestre de 2009.
Os setores não-financeiros são de certa forma o "lado inocente" em meio ao caos instaurado, segundo a equipe, já que os setores de consumo e bancário se tornaram super-alavancados. Porém, eles acabaram atraídos ao setor financeiro pela armadilha de baixas taxas de juros e alta lucratividade.
Contas norte-americanas
Com a crise de crédito tendo se espalhado pelos cinco continentes, as projeções de crescimento global caem rapidamente e os investidores buscam segurança na compra do dólar norte-americano. Por isso, a equipe espera que as exportações do país sofram grande baixa em 2009 e 2010.
As importações também serão penalizadas, resultando em uma limitação de 2% da quantia em relação ao PIB no fim de 2010. O balanço de pagamentos do país não sairá imune.
Além disso, os analistas destacaram sua preocupação quanto ao nível da dívida dos EUA, que acreditam estar em torno de 39,8% do PIB.
Apesar disso, a equipe reforça que o país ainda tem muito a fazer para melhorar a crise. "No entanto, o tempo, o tamanho e o foco de qualquer pacote de estímulo em potencial são impossíveis de se saber".
A equipe projeta uma contração no PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2% para o próximo ano. "Esperamos que essa recessão dure até o fim de 2009, antes de iniciar uma recuperação me forma de 'L' em 2010", afirmou.
Desemprego e queda do consumo
Em resposta aos cortes de vagas de trabalho e conseqüente taxa de desemprego crescente, o consumo deve cair ainda mais em 2009, segundo os analistas, apresentando uma contração de 3%. Para 2010, as projeções pessimistas também não dão trégua.
"Esperamos ver mais três milhões de empregos perdidos antes de 2010, uma quantia que impulsionará a taxa de desemprego acima de 8% ao fim de 2009 e acima de 8,5% na metade de 2010".
Para a Merrill Lynch, essa situação no consumo não é meramente cíclica, e deve corresponder a uma primeira fase da recuperação, que contará com redução da alavancagem. Tal queda trará a necessidade de estímulos fiscais e monetários para evitar uma deflação no segundo semestre de 2009.
Os setores não-financeiros são de certa forma o "lado inocente" em meio ao caos instaurado, segundo a equipe, já que os setores de consumo e bancário se tornaram super-alavancados. Porém, eles acabaram atraídos ao setor financeiro pela armadilha de baixas taxas de juros e alta lucratividade.
Contas norte-americanas
Com a crise de crédito tendo se espalhado pelos cinco continentes, as projeções de crescimento global caem rapidamente e os investidores buscam segurança na compra do dólar norte-americano. Por isso, a equipe espera que as exportações do país sofram grande baixa em 2009 e 2010.
As importações também serão penalizadas, resultando em uma limitação de 2% da quantia em relação ao PIB no fim de 2010. O balanço de pagamentos do país não sairá imune.
Além disso, os analistas destacaram sua preocupação quanto ao nível da dívida dos EUA, que acreditam estar em torno de 39,8% do PIB.
Apesar disso, a equipe reforça que o país ainda tem muito a fazer para melhorar a crise. "No entanto, o tempo, o tamanho e o foco de qualquer pacote de estímulo em potencial são impossíveis de se saber".