Por: Vitor Silveira Lima Oliveira
Com certo ar de melancolia, o grupo que reúne sete dos países mais ricos do mundo - G7 - reuniu-se em Roma durante este final de semana, decepcionando os que esperavam por medidas de peso e coordenação no combate à crise internacional.
Além da anfitriã Itália, o grupo composto por EUA, Reino Unido, Canadá, Japão, Alemanha e França foi o mais importante forum internacional nas últimas décadas para coordenação de medidas econômicas, mas a crescente importância de países como China e Índia trouxe à tona questionamentos sobre a relevância e a efetiva influência do G7.
Representados por seus ministros de finanças, os países tradicionalmente chamados de ricos limitaram-se a reafirmar compromissos com o combate à atual crise por meio da revisão de regulação financeira, ampliação do papel do FMI (Fundo Monetário Internacional) e a restrição de medidas protecionistas.
Sem função
Todavia, a reação de analistas ao tímido comunicado final do encontro foi adversa. "É o equivalente a um médico a tratar um severo trauma craniano com um band-aid", afirmou com acidez a equipe de analistas do banco francês Société Générale, que considera o forum cada vez mais irrelevante.
Em sua opinião, o G7 falhou em produzir resoluções concretas para enfrentar os problemas atuais, cedendo efetivamente este papel ao G20, que também engloba atores emergentes, como os anteriormente citados e o Brasil, tendo seu próximo encontro agendado para o próximo mês, no Reino Unido.
Perfil baixo
O primeiro encontro do grupo realizado após a posse de Barack Obama como presidente dos EUA foi marcado por pressões dos outros países para que as medidas de estabilização do sistema financeiro, tidas como confusas por boa parte do mercado, sejam postas em prática rapidamente.
Também chamou a atenção o tom mais conciliador em relação à China adotado no comunicado final e pelo secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, que qualificara a China como "manipuladora" há cerca de um mês, em função de sua política de desvalorização do iuan em relação ao dólar.
Para analistas, o objetivo dos elogios aos esforços chineses já realizados para o combate da crise visam trazer o país, dono de um dos três maiores PIBs do mundo, aos acordos econômicos internacionais.
Com certo ar de melancolia, o grupo que reúne sete dos países mais ricos do mundo - G7 - reuniu-se em Roma durante este final de semana, decepcionando os que esperavam por medidas de peso e coordenação no combate à crise internacional.
Além da anfitriã Itália, o grupo composto por EUA, Reino Unido, Canadá, Japão, Alemanha e França foi o mais importante forum internacional nas últimas décadas para coordenação de medidas econômicas, mas a crescente importância de países como China e Índia trouxe à tona questionamentos sobre a relevância e a efetiva influência do G7.
Representados por seus ministros de finanças, os países tradicionalmente chamados de ricos limitaram-se a reafirmar compromissos com o combate à atual crise por meio da revisão de regulação financeira, ampliação do papel do FMI (Fundo Monetário Internacional) e a restrição de medidas protecionistas.
Sem função
Todavia, a reação de analistas ao tímido comunicado final do encontro foi adversa. "É o equivalente a um médico a tratar um severo trauma craniano com um band-aid", afirmou com acidez a equipe de analistas do banco francês Société Générale, que considera o forum cada vez mais irrelevante.
Em sua opinião, o G7 falhou em produzir resoluções concretas para enfrentar os problemas atuais, cedendo efetivamente este papel ao G20, que também engloba atores emergentes, como os anteriormente citados e o Brasil, tendo seu próximo encontro agendado para o próximo mês, no Reino Unido.
Perfil baixo
O primeiro encontro do grupo realizado após a posse de Barack Obama como presidente dos EUA foi marcado por pressões dos outros países para que as medidas de estabilização do sistema financeiro, tidas como confusas por boa parte do mercado, sejam postas em prática rapidamente.
Também chamou a atenção o tom mais conciliador em relação à China adotado no comunicado final e pelo secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, que qualificara a China como "manipuladora" há cerca de um mês, em função de sua política de desvalorização do iuan em relação ao dólar.
Para analistas, o objetivo dos elogios aos esforços chineses já realizados para o combate da crise visam trazer o país, dono de um dos três maiores PIBs do mundo, aos acordos econômicos internacionais.