Por: Rafael de Souza Ribeiro
Retrato fiel da crise econômica mundial, o setor siderúrgico vem sofrendo com o desaquecimento da atividade econômica, principalmente pela retração do setor automotivo mundial e dos preços no mercado internacional.
Com o mercado bastante concentrado na China, que representa, segundo dados do banco UBS, 38% da produção mundial de aço, a indústria da região caminha em consonância com o desenvolvimento do país, atualmente em desaceleração.
Apesar do plano de estímulo chinês ao setor automotivo, manufatureiro e de construção de navios, que trouxe algum alívio, os preços do aço continuam em tendência declinante. Muitas siderúrgicas de médio e pequeno porte pretendem reduzir ainda mais sua produção nas próximas semanas, outro fator que deve trazer fortes oscilações nos níveis de preço.
Contudo, afirmam os analistas do UBS, muitas empresas da China, com sua capacidade utilizada em níveis mínimos, já estão planejando em voltar às atividades normais a fim de aproveitar os preços baixos da matéria-prima, o primeiro passo para a retomada da demanda, e, consequentemente, a elevação do volume produzido.
Resto do mundo
Representantes de 9,1% e 7,1%, respectivamente, da produção de aço mundial em 2008, Japão e Estados Unidos são, junto à China, mais da metade da indústria de aço global.
De acordo com o banco, desde dezembro do ano passado, o volume das importações norte-americanas de materiais forjados vem crescendo acima da média, algo preocupante na visão da equipe do UBS, dadas as condições desfavoráveis de oferta e demanda na região.
No Japão, a situação não é menos preocupante. Com o processo de desaceleração, iniciado em meados de novembro, as siderúrgicas do país reduziram substancialmente sua produção, a fim de reduzir suas reservas. Como resultado, a capacidade industrial utilizada está abaixo dos 60%, um índice agravante.
Outro indicador preocupante diz respeito à trajetória declinante dos preços praticados no mercado chinês de navios, um dos motores da indústria do aço no país. Antes em franca ascensão, a produção de embarcações recuou significativamente nos últimos meses, em resposta à procura escassa.
Recuperação?
Na visão dos analistas, a retomada do fluxo comercial só será decretada com a volta consistente do mercado chinês e a reposição dos estoques por parte das empresas, enquanto isso, a perspectiva é de desaceleração da demanda e da oferta.
Retrato fiel da crise econômica mundial, o setor siderúrgico vem sofrendo com o desaquecimento da atividade econômica, principalmente pela retração do setor automotivo mundial e dos preços no mercado internacional.
Com o mercado bastante concentrado na China, que representa, segundo dados do banco UBS, 38% da produção mundial de aço, a indústria da região caminha em consonância com o desenvolvimento do país, atualmente em desaceleração.
Apesar do plano de estímulo chinês ao setor automotivo, manufatureiro e de construção de navios, que trouxe algum alívio, os preços do aço continuam em tendência declinante. Muitas siderúrgicas de médio e pequeno porte pretendem reduzir ainda mais sua produção nas próximas semanas, outro fator que deve trazer fortes oscilações nos níveis de preço.
Contudo, afirmam os analistas do UBS, muitas empresas da China, com sua capacidade utilizada em níveis mínimos, já estão planejando em voltar às atividades normais a fim de aproveitar os preços baixos da matéria-prima, o primeiro passo para a retomada da demanda, e, consequentemente, a elevação do volume produzido.
Resto do mundo
Representantes de 9,1% e 7,1%, respectivamente, da produção de aço mundial em 2008, Japão e Estados Unidos são, junto à China, mais da metade da indústria de aço global.
De acordo com o banco, desde dezembro do ano passado, o volume das importações norte-americanas de materiais forjados vem crescendo acima da média, algo preocupante na visão da equipe do UBS, dadas as condições desfavoráveis de oferta e demanda na região.
No Japão, a situação não é menos preocupante. Com o processo de desaceleração, iniciado em meados de novembro, as siderúrgicas do país reduziram substancialmente sua produção, a fim de reduzir suas reservas. Como resultado, a capacidade industrial utilizada está abaixo dos 60%, um índice agravante.
Outro indicador preocupante diz respeito à trajetória declinante dos preços praticados no mercado chinês de navios, um dos motores da indústria do aço no país. Antes em franca ascensão, a produção de embarcações recuou significativamente nos últimos meses, em resposta à procura escassa.
Recuperação?
Na visão dos analistas, a retomada do fluxo comercial só será decretada com a volta consistente do mercado chinês e a reposição dos estoques por parte das empresas, enquanto isso, a perspectiva é de desaceleração da demanda e da oferta.